sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

AINDA sobre AUTOEUROPA
Não me regozijo NADA sobre o descalabro, sobre os vários descalabros no meu País. NADA, NADA.
Quanto ao que está a acontecer, só se espanta quem anda na lua, preocupado por exemplo com o gato, os provérbios, e outras prioridades MUITO IMPORTANTES. 
Com a necessidade de tornar Portugal um País bem estruturado, equilibrado, com diário e real combate ás desigualdades, com reais políticas de acesso à formação e à educação e aos cuidados de saúde, isso é que não.
Atitudes na AR num sentido, a seguir correr para a rua gritando e defendendo outro sentido, berrando contra o governo e depois apoiá-lo até nas coisas quase contra natura.
Pilares de coerência.
Aguardemos, que o estouro vai ser tonitruante. 
O que me preocupa nisto da Autoeuropa, matéria que me parece vir a transformar-se na questão mais grave para Portugal nos meses mais próximos, é que a coisa possa fazer grande mossa a António Costa.
E preocupa-me porque desejo, ARDENTEMENTE, que ele ganhe as próximas legislativas em 6 de Outubro 2019, e com maioria relativa quase absoluta ou mesmo absoluta.
Quero que beba bastante da sua descarada ausência de vergonha na cara, da sua demagogia, da sua intrujice sistemática.
E digo isto não por ter saudades do patético Passos Coelho e muito menos ainda de alguns dos que lhe fizeram companhia, tipo Relvas.
Não perco tempo a explicar, há muito e por mais de uma vez que escrevi sobre Passos Coelho e o seu governo, sobre o que me pareceu ter que ser feito e foi bem executado, e sobre as sucessivas tonteiras e burrices levadas a cabo nessa altura.
Irrita-me imenso que um governo faça porcaria e depois venha outro para limpar.
Se a M**** é feita por governo de direita que venha depois outro da mesma cor para a engolir.
Se a M**** é feita por governo de esquerda que venha depois outro da mesma cor para a engolir.
Uma coisa é e sempre foi para mim evidente: sem luta, as pessoas  não conseguem melhorar as suas condições de vida. E os princípios consagrados na CRP são para estar em cima da mesa.
Mas evidente para mim é, também, que os exageros dão para o torto e os mais fracos é que se tramam. SEMPRE.
E nisto os sucessivos governos têm todos culpa.
Governar para as sondagens, para as paixões patéticas enquanto no fundo, no seu âmago, só pensam como ganhar crédito para a sua vida pessoal e internacional, dá o resultado que está à vista.
E para isto, muito têm contribuído certos patrões alarves, e com a preciosa ajuda da CGTP, do PCP, do BE, e mais alguns palhaços.
Grundig, MAGUE, Opel, Lisnave, etc. BUM, PUM.
Agora perfila-se a Autoeuropa.
Quanto à comunicação social, é elucidativo o ensurdecedor silêncio sobre isto, sobre o fundo da questão Autoeuropa. Sobre os detalhes, sobre as várias empresas nacionais fornecedoras de material para a fábrica, e informação séria fruto de investigação a fundo sobre as movimentações da CGTP e do BE e das suas guerras, e desde quando começaram e agudizaram.
Deve ser porque a comunicação social está completamente dominada por direitolas.
Como a prima de António Costa.
Aguardemos. (despacho típico de director-geral há anos no mesmo lugar).
AC

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