sábado, 22 de dezembro de 2018

O  PANTOMINEIRO
Pantomineiro - o que representa pantominas.
Pantomina - conto ou história para enganar, embuste, intrujice.

O cidadão simples, olhando à sua volta, facilmente exclama - é o que há mais por aí. E não se engana.
O cidadão comum, que não tem carro, que sofre nos transportes públicos, que fica seis horas na urgência de um hospital público com pulseira amarela e que se vai embora por exaustão/ fome e por não ter sido atendido e já passa da meia noite, ou aquele que, mais afortunado, juntamente com o emprego da mulher consegue comprar por exemplo um Renault Clio a longas prestações (por isso é que é uma viatura inapropriada para deputados ou ministros ou outros titulares de orgãos de soberania), encontra-os no dia a dia, e vê também nas notícias a cambada de pantomineiros que nos entram em casa pela TV.
Ele é o que se não lembra.
Ele é o que não se recorda se tinha pago a segurança social.
Ele é o que culpa o governo pelos contratos com as eléctricas.
Ele é o que não fez nada de errado, os outros é que não lhe trataram das papeladas.
Ele é o que tem o endereço de casa para todas as várias empresas que constituiu, a par do rendoso negócio de base com outros.
Ele é o que deseja perder dinheiro (centenas de milhares de euros)  para vir servir a causa pública. 
ADORÁVEIS e QUERIDOS CONCIDADÃOS QUE VELAM POR NÓS, TÃO DESINTERESSADAMENTE. 

O cidadão comum, mas sobretudo o do interior despovoado, que só tem médico quando o rei faz anos, ou que é beijado pelo PR durante uma catástrofe mas esquecido daí em diante, o cidadão comum dizia eu, em vez de pantomineiros chama-lhes - uma cambada de filhos da P***.
E eu concordo.
AC


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