quinta-feira, 23 de maio de 2019

Os ELEITOS, AR, Autarquias, Europa
Regimes democráticos, estados de direito, sociedades que tenham como princípio fundamental o permanente combate ás desigualdades e a criação de igualdade para todos os cidadãos no acesso à, saúde, ensino, trabalho, não funcionam e não existem enquanto tal sem partidos políticos, sem eleições o mais livres possível, sem eleitos, sem periódica substituição de eleitos.
Vem isto a propósito, por exemplo, de ter visto nos online que o inefável presidente da CM do Porto terá desejado ao seu amiguinho do PS, o sr Pizarro, a melhor sorte nas eleições para a Europa.
Terá dito publicamente que se Pizarro for eleito, as reuniões camarárias passarão a ser às 2ªs Feiras para Pizarro poder participar!!!!!!
Depois de ler isto lembrei-me de outros dois casos, e há certamente muitos mais.
O primeiro, a Sra Teresa Leal Coelho que julgo andou eleita na AR e na CM Lisboa onde terá faltado inúmeras vezes por trabalho político em outra parte.
O segundo, o comunista que agora continua cabeça de lista para a Europa e continua eleito para a CM Lisboa, onde presumo que faltará varias vezes ou é substituído por outrem. 
E faltará certamente várias vezes na Europa, presumindo eu que, lá, a substituição é menos fácil, se é que é possível legalmente (desconheço).
Certamente que esta questão não é o problema número um dos actuais problemas existentes no nosso sistema/ regime.
Certamente.
Mas, porque carga de água isto deve ser assim, saltitões vários em cargos diversos, provavelmente a ganhar alguma coisa em todos os lugares, a ganhar milhas para as férias à borla depois, etc?
Porque não exclusividade absoluta, na AR, nas autarquias, na Europa?
Devo ser eu que sou parvo, obviamente.
AC

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