É ASSIM,  É COMO ESTAMOS
> Não chove, manda-se um fax a S.Pedro avisando-o que as autoridades portuguesas vão investigar o que se passa lá em cima.

> Roubam-se umas coisas, manda-se investigar quem poderá ajudar a devolvê-las.

> Cai mais uma grua, repito, mais uma, manda-se fazer umas inspeções.

> Pergunta-se uma coisa a uma criatura, ela não responde porque não lhe apetece.

> Chove de repente e com granizo forte, manda-se novo fax a S.Pedro e mais uma equipa para investigar o estado dos depósitos de água lá em cima.

> Falta a paciência à criatura, a culpa é dos anteriores.
> Propõe-se um estudo em conjunto, NÃO, porque está tudo bem, além de não convém confessar nada antes das eleições.
> Estão todos a tratar da vidinha, isso é uma infâmia, trata-se é de serviço público devoto, sacrifício pessoal a bem de todos.
> Mais um desastre com camiões, seja na autoestrada, no Freixo, vias cortadas horas, não interessa, a GNR ou a PSP estão a investigar, a culpa foi da chuva mesmo que não chovesse, é assim, anos a fio, ou então culpa dos anteriores.
> Quanto mais eles dizem defender o estado social vai a ver-se a sustentabilidade está a esgotar-se, mas há eleições, bico calado, está tudo bem.
> há eleições, bico calado, nada de avaliar os efeitos das decisões tomadas, até porque a culpa é dos anteriores.
> É tudo gratuito, está afinal a custar centenas de milhões não previstos mas, claro, bico calado, há eleições, e está tudo lindo.
António Cabral (AC)