quinta-feira, 9 de maio de 2019

A PROPÓSITO de TRÁGICO ACIDENTE
Um veículo com cerca de 50 pessoas, todas alemãs menos duas, caiu recentemente numa ravina na ilha da Madeira, causando dezenas de mortes. 
Uma tragédia sem qualquer margem para dúvidas.
Como aprendi no final dos anos 60 do século passado, a morte  súbita mesmo de um só ser humano é em si mesmo trágico.
Mas a vida contemporânea está, infelizmente, recheada de tragédias, cada vez mais, de que dou apenas dois dos imensos exemplos que enchem as notícias diárias: acidentes rodoviários sobretudo envolvendo várias viaturas e muitas vezes camiões desgovernados, e barcos de pesca naufragados. 
Provavelmente, com o que adiante vou escrever, vou ser considerado um insensível, desumano, no mínimo.
E vou começar pelos barcos de pesca naufragados.
Quantos se têm perdido ao largo dos Açores, ao largo da costa de Portugal Continental?
Por outro lado, hoje fiquei a saber que uma ambulância caiu numa ravina, na zona de Moura. Morreram duas pessoas.
E podia dar outros exemplos trágicos que aconteceram no País.
Obviamente, tão distraído como sou, não reparei nas reações de certos titulares de orgãos de soberania, que certamente as houve.
Pois não houve dor, sofrimentos, famílias desesperadas nestes acidentes portugueses?
Estas coisas não calam fundo no coração dos Portugueses?
Claro que na tragédia na Madeira a dimensão foi maior, e a esmagadora maioria não eram portugueses.
AC

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