O QUE DIRÁ ANTÓNIO COSTA A ISTO?
Ai Portugal (2): Poucochinho
1. Este estudo do Banco de Portugal revela que desde o início
da crise em 2008 até 2017, apesar da retoma económica desde 2014,
a produtividade manteve-se praticamente estagnada, ao nível de toda
a economia, com a maior parte das empresas concentradas no grupo menos produtivo (cerca de 10 000 euros por trabalhador), muito
abaixo da mediana.
Tal como era de esperar, o estudo também mostra que a produtividade
Tal como era de esperar, o estudo também mostra que a produtividade
é relativamente maior nas empresas ligadas ao comércio externo, sobretudo as empresas exportadoras, o que confirma um argumento clássico a favor do comércio internacional.
2. Além de limitar a competitividade do País, comprometendo a balança comercial externa, a estagnação da produtividade constitui também um enorme constrangimento ao aumento de salários e à melhoria do nível de vida dos trabalhadores.
Sem melhoria substancial dos fatores da produtividade - qualificação dos trabalhadores, capital empresarial, eficiência da gestão,
2. Além de limitar a competitividade do País, comprometendo a balança comercial externa, a estagnação da produtividade constitui também um enorme constrangimento ao aumento de salários e à melhoria do nível de vida dos trabalhadores.
Sem melhoria substancial dos fatores da produtividade - qualificação dos trabalhadores, capital empresarial, eficiência da gestão,
inovação -, Portugal está condenado a crescer "poucochinho" e a continuar a perder posições no ranking dos países da União, em
favor daqueles em que a produtividade sobe consistentemente.
AC
AC
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