domingo, 23 de junho de 2019

O QUE DIRÁ ANTÓNIO COSTA A ISTO?

Ai Portugal (2): Poucochinho

1. Este estudo do Banco de Portugal revela que desde o início 
da crise em 2008 até 2017, apesar da retoma económica desde 2014, 
a produtividade manteve-se praticamente estagnada, ao nível de toda 
a economia, com a maior parte das empresas concentradas no grupo menos produtivo (cerca de 10 000 euros por trabalhador), muito 
abaixo da mediana.
Tal como era de esperar, o estudo também mostra que a produtividade
 é relativamente maior nas empresas ligadas ao comércio externo, sobretudo as empresas exportadoras, o que confirma um argumento clássico a favor do comércio internacional.

2. Além de limitar a competitividade do País, comprometendo a balança comercial externa, a estagnação da produtividade constitui também um enorme constrangimento ao aumento de salários e à melhoria do nível de vida dos trabalhadores.
Sem melhoria substancial dos fatores da produtividade - qualificação dos trabalhadores, capital empresarial, eficiência da gestão, 
inovação -, Portugal está condenado a crescer "poucochinho" e a continuar a perder posições no ranking dos países da União, em 
favor daqueles em que a produtividade sobe consistentemente.
AC

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