Lê-se nos online que o actual ministro da chamada defesa nacional
esteve na AR e fez declarações elogiosas a seu próprio respeito, tendo feito aparentemente um balanço positivo do tempo que leva como ministro, concretamente desde Outubro de 2018.
Pelo que se lê parece que um dos que mais zurziu o ministro foi o CDS através dos seus representantes na comissão em causa.
O CDS? Dá vontade de rir.
Claro que um ministro que ainda nem há um ano está no cargo, poucas culpas terá no que corre mal, no que está mal, tal como pouco se devia gabar quanto ao que eventualmente não esteja muito mal. E esquece-se que herda o que vem detrás e é da responsabilidade do seu partido e do governo que passou a integrar.
Mas estes socialistas são assim, palavrosos e sem decoro.
Uma coisa é evidente para quem analise com rigor e isenção as coisas na defesa nacional e no que respeita às Forças Armadas, as quais não são a defesa nacional, mas apenas um dos pilares, o pilar militar.
E no que respeita às FA, é caótico o que lá se passa.
Meios humanos, materiais e financeiros, inadequados.
Décadas após o 25 de Abril os partidos políticos continuam a não se entender e a não debater a defesa nacional.
Nunca é assunto falado nas diferentes campanhas eleitorais.
Continua o País sem ter uma definição clara quanto a que FA deve ter no quadro presente em que está este enlouquecido mundo.
Continua ano após ano um aviltante achincalhamento dos militares.
Ao longo dos anos, algumas chefias militares muito ajudaram uns quantos e desavergonhados políticos no apoucamento das FA.
Basta olhar para os exemplos mais recentes a propósito da telenovela TANCOS, onde algumas declarações em sede de comissão na AR suscitam reações antagónicas, vontade de chorar e de rir ao mesmo tempo.
Desgraçado País.
AC
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