ESCANDALEIRA COLOSSAL
Escandaleira colossal, há anos, grassa em Lisboa à vista de todos, mas nada acontece. LESBOA, a rainha das escandaleiras.
Ninguém consegue arranjar forças para se revoltar.
A máfia sucialista e dos interesses, bem controlando tudo e todos.
Quem são os responsáveis primeiros na CMLisboa, por tudo isto?
Por um regabofe desde há anos, subindo em exponencial o regabofe? Há outros a adicionar?
Não escrevo isto na sequência de artigos recentes sobre estas coisas, nem na sequência de, aparentemente, o vereador Salgado andar a ser investigado.
Tenho bem presente a Lisboa, de 1966, 1970, 1980, 1988, 2000, a actual. O meu falecido pai tinha imensas fotos de Lisboa a Cascais.
Para quem como eu, há anos calcorreia Lisboa (eu calcorreio Lisboa, Porto, Setúbal, Coimbra, Ponte de Lima, Braga, e muitas outras cidades vilas e aldeias do Continente, e desde 2007 muito intensamente) com ou sem máquina fotográfica (a Nikon acompanha-me sempre) sabe, conhece, observa, regista, cogita, sobre tudo o que vê. E já se não vai espantando.
Centro-me agora em Lisboa.
Está moderníssima, cheia de turistas, com muitas lojas nas grandes avenidas, muitos restaurantes rascas e outros bons, muitos hotéis e prédios novos de traço discutível, crescem os AL e os hostel.
Restam poucos edifícios emblemáticos nas grandes avenidas, fruto de tempos passados, como os do inacreditável Abecassis das destruições de edifícios nas avenidas e dos canteiros na rua do Carmo, canteiros que "tanto jeito deram" quando do incêndio no Chiado.
Tem havido ou não descaracterização da cidade?
Como está a qualidade de vida, por exemplo:
> Na Avenida da Igreja?
> Na Avenida da Liberdade?
> No Rossio ou nos Restauradores?
> Na Defensores de Chaves?
> Na rua da Estefânia?
> Na Avenida Almirante Reis?
> No Beato?
> Na Duque de Loulé?
> Na Avenida de Roma?
> Na Madre de Deus?
> Em Carnide?
> Em Benfica?
> Na Buraca?
> Em Xabregas? ETC
Com está o trânsito?
Olhem para a zona do Campo Pequeno, e para a rua em frente à sede da CGD, e para a Baixa.
Passeiem pelos miradouros da cidade, observem o que conseguem ver, ou já não.
Passeiem pelas zonas em volta de S.Bento e vão até ao Rato ou à Estrela.
Andem pelas avenidas e ruas. Andem pelos bairros típicos de Lisboa, reparem nos buracos em passeios, e nos buracos para tentar construir torres, nos tapumes e andaimes das obras. Lembrem-se dos sucessivos Martim Moniz.
Como infelizmente estou numa fase da vida em que, com cada vez maior cadência (neste Domingo, mais um amigo será cremado), frequentando cemitérios, capelas mortuárias e crematórios, observo e recordo coisas estranhas que a comunicação social veicula, que ninguém desmente, aliás tudo calado para não levantar mais ondas, mas a porcaria é nauseabunda. E sempre vários conhecidos lá estão no lamaçal.
Projectos, desejos, desrespeito provável por PDM ou inexistência de actualização de PDM, há sempre um pouco de tudo. Tal como ir a leilões e comprar barato aquilo que se sabe poder depois vir a render bom dinheiro especulativo. E sempre ginástica e engenharia nas contas camarárias.
Adicionalmente, arranjar maneira de se furtarem a vistos prévios, concursos, criação de mais empresas municipais ou seja, câmarazinhas dentro da câmara, para assim a porcaria ser ainda maior e mais à vontade. O cheiro pestilento chega a todo o lado mas os sorrisos cúmplices permanecem.
Claro que ninguém põe cobro a isto, sobretudo se quem o podia e devia fazer deu início a estas pouca vergonhas há anos, prossegue hoje aldrabando tudo e todos, e sonha acabar no estrangeiro.
Eu vou fotografando, e vendo o trágico em que tudo se vai transformando, sob o sorriso patético do patetinha que aspira a ser gente. Portugal, o País encantador, seguro , e acolhedor de reformados estrangeiros, com queimadas crescentes mas bonitas.
Que bovinidade.
AC
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