JOSÉ MÁRIO BRANCO
Faleceu um homem do mundo da canção.
Fez-me recordar os meus tempos em África, concretamente, a Guiné então colónia/ província Ultramarina, onde cumpri a minha comissão de serviço, de 29 de Outubro de 1971 a 28 de Julho de 1973.
De onde regressei, felizmente, quase sem sequelas psíquicas e físicas. Podia lá ter morrido, pelas 2340 de 19 de Maio de 1973.
Mas assim não aconteceu.
JMB foi nessa época ouvido com outros nacionais, fugidos de Portugal, bem como estrangeiros como por exemplo Juca Chaves.
JMB, pelo lado artístico, musical, creio que foi um dos melhores que tivemos. Admirei e admiro várias das suas canções.
Pelo lado político, respeitando sempre as opções de outrem, sempre estive em completo desacordo.
Mas isso não interessa para nada.
Se a família de JMB se vergar à vontade do rei, lá teremos mais uma condecoração póstuma.
Pelo que me recordo do que fui ouvindo a JMB ao longo dos tempos, ele era visceralmente contra esse tipo de homenagens.
Vamos aguardar para ver se teremos ou não mais uma patética cena institucional.
AC
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