terça-feira, 19 de novembro de 2019

V I N H O S
Portugal de 24 de Abril de 1974 era muito diferente do Portugal de hoje. Para pior.
Salvo melhor opinião, recuperámos muitos atrasos, temos formalmente LIBERDADE, avançámos imenso em muitos sectores da vida nacional, no plano da saúde, da economia, etc, etc.
Mas, infelizmente, e na minha opinião naturalmente, estamos no presente com diversos bloqueios e em certos aspectos não saímos da cepa torta.
No entanto, não faltam as loas e os amanhãs que cantam, as aldrabices em crescendo, sendo curioso ver por exemplo a mansidão do PCP, BE e melancias perante os 635,00 € de aumento do smn.
Adiante.
Vem isto a propósito de vinhos, vejam lá. É um dos vários sectores em que avançámos imenso, vinicultura, os vinhos.
Sendo um ignorante destas coisas, e apenas um degustador de bons vinhos, não tenho autoridade para falar no assunto com propriedade.
Ainda assim, depois de várias décadas de vida não tenho dúvida alguma que os nossos vinhos ombreiam com os melhores por esse mundo fora, e estou a recordar alguns, de França bebidos lá e cá, da Nova Zelândia, Itália e Chile que bebi nos EUA e cá.
Existem imensas marcas, de regiões variadas, onde se pode apreciar  não só o produto como também a qualidade da apresentação, da rotulagem.
Vem isto a propósito de que, apesar de muitas décadas de vida, há tanto vinho nacional que ainda desconheço.
Vem isto a propósito do vinho que ontem, para acompanhar  um extraordinário almoço de "bolinhos" de bacalhau (degustados lá muito para cima) me sugeriram um vinho (reserva 2016, Douro, Vila Nova de Foz Côa) de que mostro a fotografia, um vinho que não sendo nada de soberbo, me ficou na boca, deliciosamente. 
E os bolinhos de bacalhau aplaudiram entusiasticamente.
AC

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