Cada cabeça sua sentença. Neste assunto concreto, cada boca e cada estômago sua sentença.
Uma das modas talvez das 3 ou 4 últimas décadas, principalmente os últimos 20 anos, a febre dos chefes, subiu em flecha.
Devo dizer que há seis ou sete anos estive com um grande grupo de amigos num belo programa /passeio pelo Douro, que incluiu entre muitas coisas como, quintas conhecidas, provas de néctares extraordinários, mini curso sobre Ruby, Vintage, etc, caves, museus, passeio longo de barco rabelo com patuscada a bordo e orientada por um conhecido "chef", um belíssimo (contratado previamente) almoço na Folgosa (já adivinharam?) e um jantar (contratado previamente) na Régua, num restaurante que foi armazém da CP (adivinharam?)
E esses almoço e jantar porque contratados muito antecipadamente, nada tiveram de comida esquisita, "cuisine Française", etc. Foram duas excelentes refeições, com ingredientes bem Portugueses, muito bem confeccionados.
Sim, os restaurantes devem fazer-nos sentir bem, sejam tascas ou "catedrais", e o equilíbrio qualidade/ categoria/ preço deve estar presente. Sim, os restaurantes que se julguem santuários podem ir dar banho ao cão. Tirando esse na Folgosa acima indicado, onde se almoçou muito bem, nunca ponho lá os pés.
Depois, lá está a treta da moda, há alguns chefes que inventam em vez das "catedrais" umas capelas", aumentam assim o negócio para o povão, com preços menos especulativos mas a receita não se modifica. Andam por aí em sítios muito frequentados, onde não me sento.
Anos atrás, em Castelo de Vide, estando quase na hora de almoço, ao sairmos da visita à igreja deparámos em frente com vários restaurantes. Não os conhecendo colocava-se a questão - qual escolher, qual seria melhor?
Eis que se aproxima como nós estávamos a fazer, um cidadão com aspecto banal, a quem solicitámos indicação de que restaurante deveria ser a nossa escolha. "Ah, não posso fazer isso"
Interrogado do porquê da recusa em nos ajudar na escolha, disse - "Eu sou o Presidente da câmara municipal e não devo aconselhar nenhum como o melhor para almoçar".
"Mas, sr presidente, vai almoçar não é verdade, onde? Vou aquele"!!
E lá fomos atrás, e foi boa escolha.
Pois restaurantes não são santuários, nem catedrais.
Já enfiei barretes, mas a maior parte das vezes, pedindo indicação onde comer, genuinamente, bem confecionado, confecção caseira, frequência comum, tenho-me dado sempre bem.
De Julho até ao presente, concelho de Tavira, Minho, Trás-os-Montes, Beira Alta, Beira-Baixa, Concelho de Viseu, tenho tido bons exemplos de restauração e gastronomia.
Come-se bem no meu País.
AC
Uma das modas talvez das 3 ou 4 últimas décadas, principalmente os últimos 20 anos, a febre dos chefes, subiu em flecha.
Devo dizer que há seis ou sete anos estive com um grande grupo de amigos num belo programa /passeio pelo Douro, que incluiu entre muitas coisas como, quintas conhecidas, provas de néctares extraordinários, mini curso sobre Ruby, Vintage, etc, caves, museus, passeio longo de barco rabelo com patuscada a bordo e orientada por um conhecido "chef", um belíssimo (contratado previamente) almoço na Folgosa (já adivinharam?) e um jantar (contratado previamente) na Régua, num restaurante que foi armazém da CP (adivinharam?)
E esses almoço e jantar porque contratados muito antecipadamente, nada tiveram de comida esquisita, "cuisine Française", etc. Foram duas excelentes refeições, com ingredientes bem Portugueses, muito bem confeccionados.
Sim, os restaurantes devem fazer-nos sentir bem, sejam tascas ou "catedrais", e o equilíbrio qualidade/ categoria/ preço deve estar presente. Sim, os restaurantes que se julguem santuários podem ir dar banho ao cão. Tirando esse na Folgosa acima indicado, onde se almoçou muito bem, nunca ponho lá os pés.
Depois, lá está a treta da moda, há alguns chefes que inventam em vez das "catedrais" umas capelas", aumentam assim o negócio para o povão, com preços menos especulativos mas a receita não se modifica. Andam por aí em sítios muito frequentados, onde não me sento.
Anos atrás, em Castelo de Vide, estando quase na hora de almoço, ao sairmos da visita à igreja deparámos em frente com vários restaurantes. Não os conhecendo colocava-se a questão - qual escolher, qual seria melhor?
Eis que se aproxima como nós estávamos a fazer, um cidadão com aspecto banal, a quem solicitámos indicação de que restaurante deveria ser a nossa escolha. "Ah, não posso fazer isso"
Interrogado do porquê da recusa em nos ajudar na escolha, disse - "Eu sou o Presidente da câmara municipal e não devo aconselhar nenhum como o melhor para almoçar".
"Mas, sr presidente, vai almoçar não é verdade, onde? Vou aquele"!!
E lá fomos atrás, e foi boa escolha.
Pois restaurantes não são santuários, nem catedrais.
Já enfiei barretes, mas a maior parte das vezes, pedindo indicação onde comer, genuinamente, bem confecionado, confecção caseira, frequência comum, tenho-me dado sempre bem.
De Julho até ao presente, concelho de Tavira, Minho, Trás-os-Montes, Beira Alta, Beira-Baixa, Concelho de Viseu, tenho tido bons exemplos de restauração e gastronomia.
Come-se bem no meu País.
AC
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