domingo, 24 de novembro de 2019

ALGUNS  MILITARES
Esta manhã, em conversa com um amigo, médico, ele perguntou-me se tenho visto/ lido declarações e textos de militares a propósito de, Tancos, da política, e agora do 25 de Novembro.
Confirmei-lhe que sim, inclusive disse-lhe ter lido uma notícia referindo que o actual inquilino em Belém teria convidado o general Ramalho Eanes para almoçar amanhã, 25 de Novembro.
Esta notícia, se percebi bem, indicava que o intuito de Marcelo era cativar/ "roubar" Eanes naquela data, só para ele, Marcelo!!!!
Esta questão do 25 de Novembro continua com nebulosidades.
E continuará.
Mau grado um recente texto de Vasco Lourenço em que, como sempre, o que ele afirma é que corresponde inteiramente ao que se passou.
Naturalmente, desconheço os meandros dos antecedentes do que se passou naquela data em 1975, no PCP, no conselho da revolução, no grupo dos Nove, na presidência da República,  no PS, na Força Aérea, na Marinha, desconheço também se aquilo que hoje se ouve declarar a Otelo Saraiva de Carvalho é completamente falso ou não.
Otelo não tem grande credibilidade mas se calhar alguma coisa do que diz hoje é capaz de não ser falso. Vasco Lourenço opõe-se-lhe.
Uma coisa é para mim evidente, Ramalho Eanes deve saber bem o que se passou antes e depois de 25 de Novembro e mantém uma postura silenciosa. O que para mim é sintomático.
Ramalho Eanes parece-me uma excepção aquela famosa frase em que muitos caracterizam os generais e outros oficiais de alta patente - muito reservados ou mesmo calados no activo, mas muito activos na reserva e na reforma.
O 25 de Novembro ficará sempre com algumas nebulosidades.
A única coisa para mim certa e felizmente que assim aconteceu, é que o PCP e outros foram parcialmente travados.
AC

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