sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

UNIÃO EUROPEIA e MITOS
Sobre quase tudo há mitos, criaram-se, criam-se mitos.
A UE não escapou nem escapa a isso.
Sobre a UE, há cerca de 5 ou 6 anos a Representação da Comissão Europeia em Portugal resolveu (por iniciativa própria ou a mando de Bruxelas?) combater mitos sobre a UE e, entre outras coisas, criou diversos livrinhos para combater alguns dos mitos.
Que mitos existiam/ existem, se é que alguns se mantêm?

Eis apenas alguns:
1º - Que se legisla em Bruxelas em demasia e com demasiado detalhe.
2º - Obrigatoriedade de harmonizar tamanhos e formas de frutas e legumes.
3º - Proibição de venda de castanhas assadas à boa e tradicional maneira Portuguesa, em papel de jornal.
4º - Proibição de captura de peixes abaixo de certo tamanho.
5º - Proibição de produção de certas aguardentes.
6º - Proibição de brinde no bolo-rei.
7º - Proibição de venda de bolas de Berlim nas praias.
8º - Obrigatoriedade de existência de livros de reclamações.
9º - Proibição de usos de galheteiros.
10º-Regulamentação sobre impostos dos automóveis.
11º-Regulamentação e uniformização da cor dos táxis.
12º-Governação do País a partir de Bruxelas.
13º-Limitação forte na produção e consumo de produtos tradicionais.
14º-Fomos prejudicados com os alargamentos a Leste.
15º-Harmonização de medidas de vestuário.
16º-Obrigatoriedade de listagem de todos os ingredientes em produtos caseiros e industriais.

Pessoalmente creio que se legisla em demasia, em Bruxelas e por cá. A questão da uniformização é capaz de ter atingido níveis ridículos.
Em determinadas normas europeias, teoricamente, o intuito é/ seria estabelecer mínimos de qualidade, para eliminar dos mercados os produtos de fraca qualidade. Será que por trás não houve a intenção concreta de eliminar rapidamente todos os que levariam mais tempo a adaptar-se?
Se fomos prejudicados com os alargamentos a Leste parece-me óbvio, a Alemanha alargou as suas fronteiras comerciais. O antigo império sempre dormente.
Mas, por outro lado, muitas normas obrigaram a saber-se o que se iria comer, o que se produz e como se produz e, por outro lado, as normas da UE por exemplo quanto às economias e finanças dos vários Estados obrigam a ter mais juízo, o que por cá continua a faltar, E MUITO!
Felizmente, creio, a salvaguarda de produtos tradicionais vingou na maioria dos casos. Mas que somos governados de Bruxelas tem muito de verdade. Felizmente e infelizmente.
Sobre o bolo-rei, o que é um facto é que o brinde desapareceu, ou então só para os que tenho comprado eles retiram o brinde sem eu ver!
E as bolas de Berlim na praia continuam óptimas.
AC


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