terça-feira, 24 de dezembro de 2019

A PROPÓSITO de COISAS de SAÚDE
As manas do BE e a sua chefe não sei se andam ou não contentinhas por o PS ter anunciado 800 milhões a mais para a saúde. Estou a borrifar-me para as criaturas.
Está bem de ver que, se formos voltar a somar as dívidas a farmácias e aos mais diversos fornecedores de equipamentos e material diverso para hospitais e centros de saúde, esses milhões nem chegam, fora tudo o resto que precisa de "vitaminas".
Mas estava agora a recordar-me de um desabafo por escrito que numa das idas à aldeia acabei por tomar recentemente conhecimento.
Se não me falha a memória o desabafo era do presidente do PSD de Castelo Branco que se insurgiu por escrito no jornal local "Povo da Beira", quanto aos tempos de espera das consultas na extensão de saúde na aldeia de São Vicente da Beira. Tempos de espera que se não me engano foram por ele rotulados de "desumanos e insuportáveis".
E obviamente que o são, em São Vicente da Beira, ou qualquer outro local do País.
Quatro ou cinco meses de espera por uma consulta médica quando ainda por cima cada vez mais se trata de população envelhecida, não é de facto aceitável.
Claro que, e deve salientar-se, em relação a muitos casos como o citado ou casos até piores, também vão surgindo acções de correcção por parte de quem de direito. 
Mas a questão é que tudo se está a agudizar. 
Que condições existem na "interioridade" para que médicos se tentem a mudar-se para lá com armas e bagagens, e famílias? 
AC

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