A Propósito do Arresto de Bens da empresária Angolana Isabel dos Santos
Como cidadão comum, mas que tenho algumas células cinzentas, sempre me pareceu que na maioria das negociatas e nos deslumbramentos que se têm verificado em Portugal, e particularmente desde 1992 quando certos senhores combinaram com amigos estrangeiros trazer cá para dentro outra vez outros certos senhores, sempre me pareceu dizia que algumas coisas eram capazes de não ser nada transparentes.
A realidade dos últimos anos tem evidenciado que ás pessoas como eu parece assistir a legítima dúvida sobre certas negociatas de muitos de cá e de muitos que para cá vieram.
No dizer de Ana Gomes, muitos vieram para cá com fins duvidosos e Ana Gomes voltou a chamar à atenção para o silêncio que por cá grassa a propósito do que está a acontecer em Angola. Falou grosso.
Não tenho grandes dúvidas de que no que o governo Angolano agora está a concretizar haverá alguma vertente política contra Santos Pai e familiares. Mas não me parece que tenham legitimidade para se queixar. Como foi o passado dessa rapaziada?
O meu ponto é, não sabendo nem me interessando muito que razões e em que proporção assistem ao presidente e governo Angolano para atacar Isabel dos Santos, e que razões terá Isabel dos Santos no processo, o meu ponto é verificar de facto o silêncio sepulcral que grassa nos OCS nacionais. Lêem-se uns artigos de opinião, para satisfazer vaidades e fingir que se está atento ao assunto, mas .......
Quando a propósito dos nossos mega processos e das nossas mega vergonhas e mega roubalheiras e mega corrupção estão constantemente nos jornais fugas de informação e quebras de segredo de justiça, ainda não vi uma linha concreta sobre o despacho de sentença 519/19 de 23 de Dezembro de 2019, processo 3301/2019-C, do tribunal provincial de Luanda, sala do cível E, administrativo 1ª secção, um processo extenso, folhas e folhas.
E é ler a listagem de empresas e cruzamentos e de banca Angolana e não só. Talvez daí o silêncio.
Elucidativo este black-out.
AC
Sem comentários:
Enviar um comentário