Sucedem-se os casos, as broncas, as cenas, e os discursos balofos e patéticos seja a propósito de tudo e de nada, seja em cerimónias.
O corporativismo está cada vez mais assanhado.
E por cá, a começar pelo topo dos topos, estão já todos como aquela mãe vaidosa que assistia ao desfile militar onde se integrava o filho e ia comentando para as amigas - que pena irem todos com o passo trocado, vejam o aprumo do meu filhinho.
Vem isto a propósito do que se vem passando neste mês de Janeiro, e em que se acaba de saber de mais uma condenação do Estado Português a propósito do caso "Praia do Meco"
Não há dúvida que em todos os sectores temos os melhores dos melhores. No caso, os melhores magistrados do mundo.
Depois, uns imbecis como os do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, têm o atrevimento de vir dizer que as práticas por cá deixam muito desejar e vai daí condenou o Estado Português.
Inaudito. Toca a reclamar!
Sobretudo quando se sabe que tudo o que se passa no âmbito do sistema de justiça nacional é clarinho como água, de um esmero técnico acima de qualquer suspeita, nunca existem atrasos nas investigações como uns alarves mal intencionados dizem que escandalosamente se passou no Meco, é tudo gente integra deontológica e exemplar.
TUDO PERFEITO.
E, também por isso, não percebo os discursos na abertura oficial do ano judicial (creio que assim se designa a coisa)
AC
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