Estado Excelente, mas Não Desesperado
Por ANTÓNIO BARRETO
Domingo, 2 de Julho de 2000
O debate sobre o "estado da nação" tem lugar, estranhamente, no fim da sessão legislativa. Tem-se a impressão de que foi assim concebido para evitar discussões excessivas e consequências práticas. As férias espreitam e vão cobrir de "bronze" qualquer veleidade polémica. Seguem-se dois meses de intensa propaganda governamental, entrecortada de raides oposicionistas ao litoral, às feiras de emigrantes e às romarias dos santos. Já com "má casa" durante o ano, a política, no Verão, entra em letargia. Quando, lá para Setembro, se fizerem os célebres comícios do Pontal e da Pontinha, teremos a sensação de que um novo mundo começa. Em Outubro, vésperas do novo orçamento, retomaremos contacto com os nossos problemas. E perderemos a inocência matinal de quem vem de férias. É este o Livro de Horas.
Por ANTÓNIO BARRETO
Domingo, 2 de Julho de 2000
O debate sobre o "estado da nação" tem lugar, estranhamente, no fim da sessão legislativa. Tem-se a impressão de que foi assim concebido para evitar discussões excessivas e consequências práticas. As férias espreitam e vão cobrir de "bronze" qualquer veleidade polémica. Seguem-se dois meses de intensa propaganda governamental, entrecortada de raides oposicionistas ao litoral, às feiras de emigrantes e às romarias dos santos. Já com "má casa" durante o ano, a política, no Verão, entra em letargia. Quando, lá para Setembro, se fizerem os célebres comícios do Pontal e da Pontinha, teremos a sensação de que um novo mundo começa. Em Outubro, vésperas do novo orçamento, retomaremos contacto com os nossos problemas. E perderemos a inocência matinal de quem vem de férias. É este o Livro de Horas.
AC
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