quinta-feira, 6 de agosto de 2020

CURIOSO  QUE...
Seja cá dentro seja lá fora, quando acontecem certas coisas, o foco das notícias incide num dado detalhe, numa dada faceta, e algo umbilicalmente relacionado e muitas vezes até a razão do que veio a acontecer, fica na penumbra.
Dois exemplos recentes lá de fora: as cenas com Juan Carlos I e a tragédia em Beirute.

Com o rei emérito de Espanha, sabe-se há anos as estroinices da criatura, semelhantes aliás ás de outras realezas por esse mundo fora.
Mulherengo, no mínimo, mas parece que uma faceta mais relevante e que me parece tem sido a pedra de toque do avolumar das últimas notícias é sobre o dinheiro que terá recebido para interceder e garantir que o comboio Meca-Medina ficasse a cargo de Espanha. Penso que é isto.
Não é bonito, obviamente, nem bonito o destino que terá dado aos milhões.
Mas, para mim curioso e que eu tenha visto, é que nada em Espanha se debruça sobre o processo em como Espanha garantiu a construção lá para as Arábias, que empresas, que consórcio, que luvas outras. 
Ou a coisa aconteceu apenas porque o então rei assim o determinou, nada de governo de então, nada de nada?

Sobre a tragédia em Beirute, pouco ou quase nada se debate sobre os produtos perigosos que se passeiam por países como Líbano, Síria, Jordânia, Iraque, Irão, etc., produtos que requerem cuidados extremos de manuseamento e armazenamento.
Produtos que parcialmente têm também fins agrícolas mas são primariamente por aquelas bandas usados para fins terroristas, bombistas.
Aparentemente, estariam armazenadas no porto de Beirute mais de 2700 toneladas de Nitrato de Amónio,.... há mais de ....... 6 anos.
Confiscados, aparentemente, talvez por causa do uso habitual e tradicional, há décadas, pelas Arábias e por todo o mundo.
Além de, imagino, muita outra tralha naquele porto, seria fácil de incendiar, pelos vistos, incêndio que se observa nos vídeos e que ao fim de um bocado veio a originar a brutal explosão. 
Detalhes portanto.
AC

Sem comentários:

Enviar um comentário