segunda-feira, 3 de agosto de 2020

NO MEU SOSSEGO
FELIZARDO, riquíssimo no plano familiar, cá vou andando.
No sossego da aldeia, dá para meditar sobre muita coisa.
Esta tarde, quando o termómetro na sombra da varanda vai subindo para o máximo de hoje, 33º C, fui alertado de que haveria conferência de imprensa sobre o trágico acidente ferroviário de há poucos dias.
Abri o televisor que, como regra, dorme.
Não apanhei o início, apanhei uma senhora que já falava e dava  explicações em nome da IP, depois um senhor com longa explicação sobre o feito entre o Verão de 2018 e o presente quanto à instalação de mais sistemas de prevenção de acidentes, e finalmente um senhor que é o “Boss” da IP. 
Mas, como há hoje um assunto premente, decisivo para a vida do País, decisivo para a continuação da democracia, passaram dessa conferência de imprensa para as tonterias à volta do Jesus futebolista/ treinador, para as costumeiras e patéticas sessões de Komentadeiras de futebolês. Um nojo, na minha opinião, naturalmente.
Conclusão, minha, jornalismo da treta, anestesia continuada aos TUGAS, um nojo, em que ninguém questiona o salário de 3 milhões como dizem por aí. UM ESCÂNDALO.
Televisor voltou a dormir.
AC

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