terça-feira, 17 de agosto de 2021

DISTINÇÃO,   DISTINÇÕES
Quer na minha profissão quer, particularmente, quando se vasculham as prebendas outorgadas pelos sucessivos Presidentes da República, é fácil perceber que as justificações de muitas distinções são mais que  discutíveis. É ver, por exemplo, uns quantos marmanjos que por aí se pavoneiam, perdão, comendadores que por aí andam, ou recordar alguns militares com medalhas quase até ao umbigo. 
Contaram-me, entre muitos outros casos, um muito curioso, o de um oficial a quem um dia o então comandante, e dado que ele terminava a sua comissão de serviço e ia para ajudante do chefe da instituição, lhe deu um justo e bom louvor mas que não teve suporte do chefe hierárquico.
A curiosidade é que assim que passou um ano de estar como ajudante foi louvado pelo chefão! Era o mesmo exacto oficial, tinha decorrido apenas um ano. No resto da carreira coisas do género, e uma bem feia prejudicando outrem. E que resultadão no final da carreira.
Por estas e outras não é de admirar o que vem acontecendo no país, em variados sectores da sociedade. 
E se olharmos à carreira dos que saltitam de país para país? Bom, é melhor ficar por aqui.
AC

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