DIGA-ME O QUE FAZ NA VIDA
É uma pergunta que muitas vezes é feita entre cidadãos, do mesmo ou de outro país.
De acordo com José Tolentino de Mendonça, Simone Weil terá respondido um dia - "interesso-me pela humanidade".
Na sociedade contemporânea, é normal/ habitual interessar-me-nos pelo que fazem algumas pessoas como, banqueiros, políticos, governantes, titulares de órgãos de soberania, jornalistas, militares, autarcas, professores, investigadores, etc.
E quando nos interrogamos quanto ao que fazem certas pessoas, encontramos cada vez mais coisas e situações de bradar aos céus, como é uso dizer-se.
Um dos divertimentos possíveis nesta temática é, com assiduidade, vasculhar o diário da República da 2ª série, onde são publicados quadros de pessoal, nomeações etc.
Entre muitas coisas de chorar a rir nessas pesquisas é, por exemplo, certo tipo de louvores. Em todos os tempos e com todas as cores políticas, tem havido louvores inacreditáveis, mas com os socialistas geringonças têm aparecido alguns casos de nos rebolarmos no chão a rir. Por exemplo, louvar chefes de gabinete, ou assessores, porque são muito queridos e seres humanos jovens mas já cheios de competências.
Depois, em outra perspectiva, há alguns que fazem da vida a apologia do bem (?) querendo que tudo se faça sem alarmes e facilitismos. Sempre em berço de oiro.
Algumas outras pessoas passam o tempo a contar a sua verdade em nome da dignidade, com artigos laudatórios nos grandes jornais, ainda que saibam que aquilo que contam ter acontecido não ocorreu como dizem. Indignidades aos pontapés, sempre a bajular e idolatrar "chefinhos" ou "ex-chefinhos". Arrastam-se e à sua pretensa dignidade pelo lamaçal da demagogia e da mais ordinária propaganda, quando não, essencialmente, pela mentira desavergonhada. Então no realçar, DETURPANDO, casos autárquicos, há por aí um festival de descarada ausência de vergonha na cara. Seres de saias e de calças!
AC
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