Mas esqueçamos.
A França é dos países que mais terá lucrado com as histórias do Qatar.
Mas esqueçamos.
Que a criatura Platini e o seu então comparsa na FIFA terão mexido muitos cordelinhos acerca do Qatar é bem provável.
Mas esqueçamos.
Chamar aos negócios feitos durante os últimos 10 /12 anos no Qatar escandalosos é capaz de ser pouco. Imaginem as construtoras mundiais, imaginem os gabinetes de arquitectura mais poderosos, imaginem as fábricas dos mais diferentes e diversos produtos, etc.
Mas esqueçamos.
Nos 10 anos de obras no Qatar morreram milhares de desgraçados esmagadoramente asiáticos.
Mas esqueçamos.
Conhecidos países têm lucrado com o incremento das vendas de armamento para o Qatar, como para toda a península Arábica.
Mas esqueçamos.
A falta de vergonha na cara é crescente e escandalosa.
A desonestidade intelectual é crescente.
Mas esqueçamos.
Que o futebol é um desporto que apaixona muita gente, é verdade.
Que o futebol é capaz que ter por trás muita coisa estranha, em Portugal e lá fora, é quase certo.
Que o futebol não galvaniza também muita outra gente, é verdade.
Que em Portugal os governos e este agora em particular usam o futebol para anestesiar os cidadãos, parece-me evidente.
Esqueçamos?
AC
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