A descarada ausência de vergonha na cara da parte de uma série de malandros é um facto cada vez mais inquestionável.
Escreve-se por aí e eu concordo, que no nosso país cada vez mais há falta de vergonha na cara da parte de muitos, uma completa ausência de sentido de Estado e, nas poucas coisas em que concordo com Cavaco Silva, não tenho dúvida que a vida política e o exercício de funções públicas por parte dos titulares de órgãos de soberania não deve transformar-se numa palhaçada constante.
Há quem se concentre a enganar a população sabendo que, infelizmente, e apesar desse constante apregoar das gerações mais bem preparadas de sempre, a realidade mostra o nível baixíssimo de instrução, o elevado nível de acomodação, o elevado nível de incoerência, e a maioria de cidadãos não pensa profundamente na sua vida e nos seus problemas, nos da nossa sociedade. Deixam-se encantar com pouco, "selfies", apertos de mão, sorrisos, futebol, telenovelas. Não reparam nas incoerências constantes de muitos, não se dão ao trabalho de ir ver as declarações deles anos atrás e comparar com as barbaridades vomitadas no presente.
Alguns dizem - corrupção generalizada, venalidade universal - eu não tenho reticências a isso.
No meu país, venais, mentirosos, demagogos, palhaços, desonestos intelectuais, não são difíceis de encontrar. Vários estão em posições de formal responsabilidade para com a nossa sociedade.
Há quem se concentre na sua vida pessoal, esquecido que muitos ainda estão vivos e recordam como foi há décadas. Continua igual.
Ricardo Araújo Pereira já na semana passada tinha desmontado brilhantemente as palhaçadas em Caminha. Hoje, acabou de desmontar brilhantemente o senhor........do costume. Desmontou, destruiu, não ficou pedra sobre pedra.
Há quem se concentre a enganar a população sabendo que, infelizmente, e apesar desse constante apregoar das gerações mais bem preparadas de sempre, a realidade mostra o nível baixíssimo de instrução, o elevado nível de acomodação, o elevado nível de incoerência, e a maioria de cidadãos não pensa profundamente na sua vida e nos seus problemas, nos da nossa sociedade. Deixam-se encantar com pouco, "selfies", apertos de mão, sorrisos, futebol, telenovelas. Não reparam nas incoerências constantes de muitos, não se dão ao trabalho de ir ver as declarações deles anos atrás e comparar com as barbaridades vomitadas no presente.
Alguns dizem - corrupção generalizada, venalidade universal - eu não tenho reticências a isso.
No meu país, venais, mentirosos, demagogos, palhaços, desonestos intelectuais, não são difíceis de encontrar. Vários estão em posições de formal responsabilidade para com a nossa sociedade.
Mas que importa isso, não é?
Invoca-se o interesse nacional! Interesse nacional? Francamente!
Desfaçatez é dizer o mínimo.
Ricardo recordou declarações de Marcelo de 2018.
2018, 2022, a pergunta legítima: bate a bota com a perdigota?
Como bem referido no editorial do jornal Público, a ida de três cavalheiros ao Catar/ Qatar justifica-se porque está em causa a nossa economia, a soberania nacional?
Respeito quem seja devoto confesso de futebol. No passado aqui escrevi que pouco ligo a futebol, mas que tenho visto vários jogos na nossa seleção em campeonatos estrangeiros.
Se neste campeonato problemático chegarmos aos quartos de final verei quase de certeza os nossos jogos.
Agora, o futebol era uma das anestesias antes do 25 de Abril de 1974. Agora, opinião pessoal naturalmente, consegue já estar pior que antigamente.
Respeito SEMPRE as opiniões de outrem.
Aceito que o futebol seja importante para muita gente.
Mas pelo que vejo nos OCS depois da maioria dos jogos de futebol nacionais, não percebo muito bem como é possível afirmar que o futebol em Portugal ajuda imenso a juntar pessoas de diferentes origens. Acho curioso pessoas de formação superior engrandecerem o futebol e, ao mesmo tempo, esquecerem muitas tristes realidades de há anos, à vista de toda a gente.
Não sou moralista, nem pretendo dar lições de moral a ninguém. Mas incomoda-me muito a incoerência, a pouca vergonha, e sobre cada assunto não se tentar abordá-lo em todas as condicionantes. Tentar!
AC
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