Parvoíce, tontice, demagogia, lideradas por manhosa actriz, andaram há dias a fazer as idiotices do costume.
Protestos, protestaram porque o clima esta como está, protestaram contra por exemplo o ministro Costa e Silva.
Posso ter estado distraído, mas não me pareceu que a indignação que quiseram descarregar sobre este ministro não teve paralelo contra António Costa. Porque será?
A democracia isto permite, e numa democracia real, madura, nunca deve deixar de haver manifestações, sejam quais forem. NUNCA.
A democracia isto permite, e numa democracia real, madura, nunca deve deixar de haver manifestações, sejam quais forem. NUNCA.
Mas, convenhamos, em democracia também temos o direito de concordar ou discordar, devendo dizer porquê.
Neste caso, dos patetas e das patetas instrumentalizados e instrumentalizadas pela actrizes e actores de meia tigela, discordo das parvoíces todas que resolveram concretizar.
É permitido, e nunca deve ser proibido, mas discordo liminarmente.
Todas as pessoas têm direito constitucional às suas indignações.
A uns incomoda-os, por exemplo:
> haver Forças Armadas em Portugal,
> estarmos integrados na UE e no Euro,
> estamos integrados em determinadas alianças,
> os eucaliptos, etc.
Eu sei que ás vezes ando distraído e será certamente por essa minha distração que não dei conta de certas manifestações e, designadamente, destas juventudes tão emocionadas neste últimos dias, contra:
> a desertificação e despovoamento de grande parte do território Continental português,
> a crescente corrupção envolvendo inúmeros titulares de órgãos de soberania em Portugal,
> Portugal estar a ser quase o último em quase tudo comparativamente com os parceiros da UE,
> os morticínios no Irão,
> a pouca vergonha relativa aos escassos caudais dos rios que chegam de Espanha,
> o nível de salários em Portugal,
> os problemas de habitação,
> os continuados abusos de toda a ordem sobre as mulheres na Índia,
> os abusos e morticínios sobre as minorias na China,
> os horrores perpetrados no Afeganistão,
> o desaparecimento ou estarem quase a desaparecer várias espécies em África,
> os horrores terroristas no Norte de Moçambique,
> os horrores terroristas em vários países Africanos e designadamente aqueles onde Portugal e outros países lutam contra isso,
> a guerra na Ucrânia iniciada em 24 de Fevereiro passado com a invasão da Rússia,
> etc.
Claro que boa parte daqueles juvenis e os seus actores e actrizes protectores/influenciadores regressaram a casa a pé ou de bicicleta, nunca mais ligarão os computadores de suas casas, passarão a usar o telefone fixo e não os telemóveis, não mais ligarão os televisores passando a ouvir notícias e música por rádio, terão muito mais cuidado com o consumo de água em casa, estando em casa estarão sempre preocupados com os sem-abrigo em Lisboa, passarão a comprar (como eu) grão e feijão secos em vez de enlatados, etc.
Só desavergonhados dirão que os manifestantes de há dias, tinham ar de porcos, mostraram-se mal educados, agressivos, manifestaram vontade de destruir património, não estão perfeitamente esclarecidos sobre as questões climáticas e tudo o mais neste mundo doido.
Dado o que se observou depois ficou-me a dúvida se os manifestantes, ou pelo menos parte deles, se foi reunir e beber uns copos com os seus entusiásticos apoiantes desde um certo partido político a certos ministros do actual governo (??) PS.
Enfim, há quem aprecie isto tudo, e designadamente aquilo a que chamam militância da juventude. Se calhar não apreciarão manifestações nos seus bairros chiques.
AC
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