domingo, 27 de novembro de 2022

A  PROPÓSITO da ASSEMBLEIA  da  REPÚBLICA

Desde 25 de Abril de 1974 e especialmente desde a Assembleia Constituinte, quantos deputados demonstraram ser pessoas muito afáveis e simpáticas, independentemente das suas inclinações ideológicas??
Esta coisa das modas, e de apelar a certos sentimentos e princípios apenas quando convém a certos farsantes…..

Estou a escrever isto depois de Ricardo Araújo Pereira me ter lembrado há bocado que Portugal mais uma vez se portou condignamente, enviou ao Qatar vários titulares de órgãos de soberania. Digo assim porque já me repugna citar alguns nomes.

E depois há sempre esta coisa de chamar à colação questões como respeitabilidade, afabilidade como se faz de vez em quando para certas pessoas a elogiar ou enaltecer, quer tenham sido ou não parlamentares. 
Como aconteceu com as diversas e diferentes manifestações acerca de Jerónimo de Sousa, um homem simpático, para as pessoas, e para certos regimes por esse mundo fora. Por sinal, regimes para os quais, por exemplo eu, não manifesto senão antipatia e asco. Mas pronto!

A propósito ainda da Assembleia da República, a proposta do governo socialista para OE 2023 foi aprovada como era óbvio que seria. 
Agora, Marcelo, já certamente recuperado da ida ao Qatar (ou Catar?), e terminados os telefonemas de aconselhamento para Fernando Santos para o jogo com o Uruguai, Marcelo vai dar indicação aos seus assessores da Casa Civil para lhe apresentarem uma lista de preocupações, de sugestões, de recomendações a juntar à sua assinatura promulgando o dito OE. 

Aos seus assessores da Casa Militar, e a propósito de nunca se falar seriamente sobre as Forças Armadas, Marcelo dirá - sim, eu sei, cada vez há menos quem queira ir para tropa, os vencimentos são maus, muita coisa está inoperacional, mas, lembrem-se, que são as melhores  das melhores como sempre digo e, portanto, esqueçam lá isso.
António Cabral (AC)

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