Ficou deserto o concurso para o "inovador" e "disruptivo" navio da Marinha. Gouveia e Melo ficou sem candidatos para a construção de um dos seus projetos revolucionários: uma plataforma naval "multifunções" e "multipropósito" criado para projetar múltiplas capacidades, essencialmente robóticas, e sistemas não-tripulados (drones aéreos, terrestres e submarinos) - um gigante porta-drones do mar. (DN, 6DEZ2022)
Veio uma "piranha" e……. comeu o projecto!
É curioso, não é?
Eu só não adivinho o raio do Euromilhões!
Eu bem tinha falado de que nestas coisas, um projecto para construção de um navio para ver a luz do dia tem que começar por sólida definição de requisitos operacionais pretendidos para esse navio e, depois, há uma fase que é a de desenho e que se desenvolve durante provavelmente dois anos em estreita colaboração com um estaleiro de construção naval. Porquê e para quê a fase de desenho? Para ir encontrando soluções técnicas, realistas, de futura construção, nos mais diversos aspectos do navio.
Preparar sonhos com base em Lego dá nisto.
Mas entretém muito, como aliás convém aos políticos!
António Cabral
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