GUERRA na UCRÂNIA
No Sábado 19 de Fevereiro, escrevi umas linhas sobre isto, parecendo-me que as coisas não devem andar nada bem para o lado da Ucrânia mas, também do lado da Rússia, não estarão famosas.
Na crescente e aguerrida guerra da informação que de todos os lados chove tem tomado lugar importante a questão - escassez de munições na Ucrânia - em que, desde os inarráveis Borrel mais o formal chefe da NATO mais o secretário de defesa dos EUA a outros como Ursula, estão a apelar à urgência em fornecer material à Ucrânia.
Mas a guerra da informação não fala dos desígnios por baixo da mesa, dos EUA, da Rússia, da China, da Alemanha, da França, do Reino Unido. Do G7!
E com isto quero dizer que, enquanto incitam desesperadamente os Ucranianos a combater mais e mais e mais em nome de valores perdão, em nome deles (isto de fazer filhos na barriga das outras é bom e não custa nada), os países supra pensam mais além e, creio bem, Zelensky contará pouco; conta enquanto for útil. Ele terá esta noção, de que os amigalhaços pensam é nos interesses deles? Ele terá percebido, a sério, porque chegou ao poder?
Depois, paralelamente, a espuma dos dias, a berraria, a desinformação, o bombardeamento de notícias nas TV, a visualização dos mesmos videos/ filmes/ declarações vezes sem conta farão o trabalho junto dos pategos, que são quase todos os à superfície da terra.
Por baixo da mesa, em certos gabinetes, em certos encontros não noticiados, tratam-se a sério as questões.
Os interesses dos que mandam mais, os interesses dos que querem vir a mandar mais. Geopolítica pura e dura.
Porque, para os menos atentos, talvez valha a pena recordar que os EUA estão com "um olho no burro e outro no cigano" ou seja, incitam a dar pancada na Rússia enquanto olham ao que a China poderá fazer, ou já estará a começar. E por isso Blinken diz - oh Xi, armas letais nem penses nisso, não te atrevas!
Lá no fundo uma das preocupações subjacentes aos discursos de Blinken é a política interna americana. E ter ou tentar ter controlada a situação com a China.
Enfim, todos a trabalhar e em acelerado com o Volodymyr Zelensky!
Requerem paz justa e duradoura na Ucrânia . . . . . POIS . . . . .mas já agora dizem ELES - vamos lá mas é manter uma região indo-pacífico "aberta e livre", baseada no Estado de Direito, na integridade territorial e na proteção dos direitos humanos e princípios fundamentais, nada de alterar "status quo". POIS!
Para terminar estas linhas, e face à repetida insistência do anafado secretário de defesa dos EUA quanto à urgência - oh ucranianos toca de ir lá para a frente, lutem mais e mais e mais, toca de aproveitar esta janela de oportunidade - será que estas ajudarão?
Posso ceder "pro bono"!
AC
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