QUAL A PARTE QUE NÃO PERCEBEM ?
Poderá faltar alguma coisa nas frases supra mas creio que foi basicamente isto que em tempos disse o então ministro das finanças Gaspar no tempo da Troika.
E de facto há pouco dinheiro em Portugal. Quer no Estado, quer nas empresas em geral, quer na maior parte das famílias portuguesas.
Bom, há pouco dinheiro mas ainda há uns trocos para distribuir a amigalhaços e a certas preciosidades.
É que há muitos trocos para enterrar, na telenovela TAP (que se tornou privada, depois nem tanto, depois nacionalizada com aplausos de toda a esquerdalhada), mas, depois, a tal super estratégica TAP a tal de bandeira, Costa e o seu amigo Nuno estão doidos por vender, tornar privada outra vez.
Há muitos trocos, para o Novo Banco (tem havido), parece que agora já há uns trocos para pagar sobressalentes para os "leopardozitos tugas, vai havendo trocos para enterrar na EFACEC e em muitas outras coisas que o estendal é longo, e há ainda uns trocos para estudos sobre isto e aquilo adjudicados a certas sociedades ou a certos amigos de faculdade e que assim passam eles uns anos mais no "aquilo e daquilo" mas nada resulta. Perdão, resulta e bem, os ajustes directos, o empochar de uns eurozitos que a vida está cara.
Há muitos trocos, também, para as viagens, dos titulares de órgãos de soberania (as indispensáveis, as necessárias, e para as que apenas servem para gozo pessoal e não para o serviço à sociedade/ ao Estado) e ainda de muitos assessores e de imensos convidados (amigos, elites, jornalistas).
E como apesar de haver uns trocos há pouco dinheiro e desse pouco muito é desbaratado, os funcionários públicos, os servidores do Estado como são os militares das Forças Armadas ou os agentes das forças de segurança, os médicos, os professores, os camionistas, os ferroviários, e muitas outras carreiras, continuam com os seus vencimentos ou congelados, ou mornos, ou frios.
Na maioria FRIOS.
António Cabral (AC)
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