quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

EXCERTOS  de  uma  (eventual)  ENTREVISTA
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- Mudando agora de tema, alguma vez trabalhou por conta de outrem, ou esteve sempre à mesa do OE, por outras palavras, tem experiência da vida real?
- Sempre trabalhei
- Na sua escolha do chefe do Exército para CEMGFA dentro de dias pesou o facto do general Nunes da Fonseca ser considerado por muitos como um "muito low profile"?
- Não sabia disso
- A agenda do trabalho digno foi aprovada praticamente sem o concurso dos partidos da oposição, isso diz-lhe alguma coisa?
- Não sei
- Referiu a metáfora da bicicleta relativamente à economia, é adepto do desporto? 
- Não me lembro
- Está satisfeito com a execução do PRR?
- Não sei nada sobre isso
- O senhor em novo foi "queque?
- Não me lembro
- A ponderação para disponibilizar 3 carros de combate à Ucrânia parece ter andado um bocado descoordenada.
- O Zelensky nunca me falou disso
- Volto a insistir, assistiu-se a declarações algo contraditórias ente o MNE e a MDN, acha isso normal?
- Não sei
- As nossas reservas de guerra no respeitante a munições estão em que situação?
- Nos paióis 
- Foi no seu governo salvo erro em 2019 que se empolgou e vibrou depois com a decisão da escolha de Lisboa para a JMJ em 2023; tem estado alheado de todo o processo, ou é impressão minha?
- Não me lembro nada disso
- Sendo o senhor ateu, creio, o Estado laico, acha bem que o OE e a CMLisboa paguem grande parte das despesas do evento?
- Não me lembro de nada disso
- Está preocupado com a crescente revolta social traduzida nomeadamente nas manifestações na rua e nas crescentes greves, e não são só os professores?
- Estamos em democracia
- Insisto, não acha que assiste muita razão quer aos professores quer a muitas outras profissões?
- Nunca como nos meus governos houve tanto investimento, na economia, na indústria, na escola pública, na tecnologia, no digital, no turismo, no combate às alterações climáticas, no combate ao insucesso escolar, na habitação, na proteção civil, na saúde pública, no SNS, na segurança social, nas forças de segurança, na mobilidade, na igualdade de todos os géneros, na ferrovia, nos portos, na agricultura, no trabalho digno, no controlo das rendas, no emprego jovem, nas gigafábricas, na floresta, no ordenamento territorial, no comércio de proximidade, no controlo de pandemias, na proteção da natureza, na proteção da biodiversidade, na proteção dos animais de companhia, na criação de áreas verdes, na economia azul, na economia verde, nas forças armadas, no apoio à natalidade, no acesso ao ensino superior, na justiça, nas infra-estruturas em geral, nos transportes, na TAP, no apoio aos órgãos de comunicação social, na administração pública, no parque escolar, na renovação e construção de novos hospitais/ centros de saúde/ escolas/ tribunais/ esquadras e outros edifícios das forças de segurança, em suma, governando para nos aproximarmos cada vez mais da Europa como vem acontecendo desde 2015, governando para o trabalho ser cada vez mais digno, para um desenvolvimento sustentável do nosso país, para definitivamente Portugal ser um país aberto inclusivo e inovador, e com empatia com os migrantes. 
- Obrigado por nos ter recebido.

António Cabral  (AC)

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