E a descarada ausência de vergonha na cara ?
Os imigrantes, os migrantes, caem do céu?
Não, muitos entram pelas várias fronteiras, como qualquer turista, e para cá ficar deviam ser bem integrados e ter orientação concreta para se estabelecerem, para se integrarem na sociedade portuguesa.
Para estes, integração significa no meu entendimento: orientação à entrada por parte do SEF e outras autoridades, orientação por parte da segurança social para apoio tendo em vista arranjar trabalho, habitação, estabelecimento de ensino para filhos, saúde, e manter-se controlo por parte do SEF e outros serviços do Estado ou seja, criar-lhes/ assegurar-lhes segurança mas, também e sobretudo, manter a segurança global dos cidadãos que cá vivem.
Depois há vários mas creio que são mesmo muitos, que entram a salto, sob redes de tráfico humano, ou não.
Para estes, a autoridade do Estado devia ser exercida ainda com mais rigor isto é, as entidades governamentais, as autarquias e as forças de segurança e as autoridades particularmente no âmbito da segurança social, deviam exercer controlo apertado pois eles encontram-se por aí. E tratar de normalizar a situação com vista a integração se for possível, ou expatriados, pois entraram a salto. Onde estão estes ilegais ?
Onde ??????
Em embarcações de pesca, em explorações agrícolas, em estafetas de entrega de comida de plástico, em condutores de automóveis, na construção civil, na apanha de amêijoas no Tejo, nas tarefas mais elementares dos serviços camarários, etc.
Vem isto a propósito do que acabo de ler nos jornais, a maioria verbalizado pelo trauliteiro júnior do PS e em parte pela inarrável Catarina rosácea e que transcrevo a seguir.
PS acusa Montenegro e Moedas de "profundo desprezo" pelos imigrantes. Secretário-geral adjunto socialista condena discurso da direita.
O secretário-geral adjunto do PS acusou Luís Montenegro e Carlos Moedas de terem uma "concepção profundamente errada e até de profundo desprezo" pelos imigrantes e considerou que a direita é "incapaz de gerar empatia com os cidadãos".
"Para nós, a igualdade tem um largo espetro: no género, nas liberdades individuais, nos direitos sociais, nos direitos humanos, nas políticas migratórias. E neste particular a nossa igualdade não é a igualdade que defendem os nossos adversários", afirmou João Torres.
O secretário-geral adjunto do PS considerou que "não é, desde logo, a igualdade do PSD, nem na versão do doutor Moedas [presidente da Câmara Municipal de Lisboa], nem na versão do doutor Montenegro [presidente do PSD], em ambos os casos com uma conceção profundamente errada e até de profundo desprezo, algo que seria impensável há alguns anos num partido fundador do nosso regime democrático".
"A nossa direita é mesmo incapaz de gerar empatia com os cidadãos, é mesmo incapaz de gerar empatia com as pessoas", criticou João Torres, durante a abertura da Convenção da Igualdade "Que sociedade queremos em 2023?", promovida pelas Mulheres Socialistas, que decorre no Centro de Congressos de Aveiro.
O dirigente socialista afirmou também que "aqueles que teimam em percorrer os mesmos caminhos do passado, aqueles que insistem em focar-se ora no ataque pessoal, ora na capitalização das dificuldades de uma forma tantas vezes inaceitável ou mesmo, e mais grave ainda, aqueles que teimam em percorrer o caminho da normalização da extrema-direita, devem lembrar-se que é precisamente nesses momentos que o PS mais se une e mais se fortalece".
João Torres referiu-se ainda à aprovação pelo parlamento, na sexta-feira, da "Agenda para o Trabalho Digno", considerando que foi "um importante e significativo passo" que "simboliza bem o compromisso do PS com as trabalhadoras e os trabalhadores" e que se vai traduzir em "avanços concretos" e "mais direitos e menos precariedade".
Na mesma sessão de abertura desta convenção, a ministra-Adjunta e dos Assuntos Parlamentares também abordou a questão dos fluxos migratórios, "um dos desafios maiores" atualmente para Portugal e para a Europa.
"A melhor forma de podermos cumprir a igualdade é continuar a construir um país aberto, inclusivo e inovador", defendeu Ana Catarina Mendes, apontando que "agilizar a entrada de estrangeiros não aumenta o número de migrantes, mas reduz e significativamente os imigrantes ilegais".
. . . . .
Ana Catarina Mendes indicou ainda que o Governo vai "no próximo mês fazer um périplo por todo o país para fazer uma avaliação daquilo que são as metas dos objetivos da agenda para o desenvolvimento sustentável", que visa demonstrar como o executivo "está a cumprir cada um destes objetivos, a anos do fim do seu prazo".
A ministra indicou que o Programa Escolhas, que visa a promoção da integração social e da igualdade de oportunidades, "terá nova edição já a partir de junho, fazendo a integração e inclusão pela cultura".
O secretário-geral adjunto do PS acusou Luís Montenegro e Carlos Moedas de terem uma "concepção profundamente errada e até de profundo desprezo" pelos imigrantes e considerou que a direita é "incapaz de gerar empatia com os cidadãos".
"Para nós, a igualdade tem um largo espetro: no género, nas liberdades individuais, nos direitos sociais, nos direitos humanos, nas políticas migratórias. E neste particular a nossa igualdade não é a igualdade que defendem os nossos adversários", afirmou João Torres.
O secretário-geral adjunto do PS considerou que "não é, desde logo, a igualdade do PSD, nem na versão do doutor Moedas [presidente da Câmara Municipal de Lisboa], nem na versão do doutor Montenegro [presidente do PSD], em ambos os casos com uma conceção profundamente errada e até de profundo desprezo, algo que seria impensável há alguns anos num partido fundador do nosso regime democrático".
"A nossa direita é mesmo incapaz de gerar empatia com os cidadãos, é mesmo incapaz de gerar empatia com as pessoas", criticou João Torres, durante a abertura da Convenção da Igualdade "Que sociedade queremos em 2023?", promovida pelas Mulheres Socialistas, que decorre no Centro de Congressos de Aveiro.
O dirigente socialista afirmou também que "aqueles que teimam em percorrer os mesmos caminhos do passado, aqueles que insistem em focar-se ora no ataque pessoal, ora na capitalização das dificuldades de uma forma tantas vezes inaceitável ou mesmo, e mais grave ainda, aqueles que teimam em percorrer o caminho da normalização da extrema-direita, devem lembrar-se que é precisamente nesses momentos que o PS mais se une e mais se fortalece".
João Torres referiu-se ainda à aprovação pelo parlamento, na sexta-feira, da "Agenda para o Trabalho Digno", considerando que foi "um importante e significativo passo" que "simboliza bem o compromisso do PS com as trabalhadoras e os trabalhadores" e que se vai traduzir em "avanços concretos" e "mais direitos e menos precariedade".
Na mesma sessão de abertura desta convenção, a ministra-Adjunta e dos Assuntos Parlamentares também abordou a questão dos fluxos migratórios, "um dos desafios maiores" atualmente para Portugal e para a Europa.
"A melhor forma de podermos cumprir a igualdade é continuar a construir um país aberto, inclusivo e inovador", defendeu Ana Catarina Mendes, apontando que "agilizar a entrada de estrangeiros não aumenta o número de migrantes, mas reduz e significativamente os imigrantes ilegais".
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Ana Catarina Mendes indicou ainda que o Governo vai "no próximo mês fazer um périplo por todo o país para fazer uma avaliação daquilo que são as metas dos objetivos da agenda para o desenvolvimento sustentável", que visa demonstrar como o executivo "está a cumprir cada um destes objetivos, a anos do fim do seu prazo".
A ministra indicou que o Programa Escolhas, que visa a promoção da integração social e da igualdade de oportunidades, "terá nova edição já a partir de junho, fazendo a integração e inclusão pela cultura".
Pessoalmente tenho imensas dúvidas sobre o pensamento de vários políticos de direita, onde abundam Relvas e outros trauliteiros (pois também existem no PSD, embora Augusto Santos Silva e os seus descendentes sejam praticamente imbatíveis), quer sobre política de imigração, quer habitação etc.
Mas de algumas coisas continuo convicto.
O PS é perito e imbatível na grandiloquência, nos anúncios, nas re-inaugurações, nas novas edições de programas vários, etc. É imbatível na ausência de vergonha na cara.
Depois de ler com atenção o arrazoado trauliteiro PS que cito em cima, qualquer pessoa intelectualmente honesta e portanto isenta e realista, ao comparar as declarações supra com as desgraças meio escondidas como as que os incêndios e outras tragédias periodicamente trazem à luz do dia, só pode concluir pela desfaçatez e arrogância política desta canalha, perdão, gente.
Porque na realidade, esta gentalha há mais tempo no poder nos últimos 30 anos e que tem serviços públicos em degradação crescente está de verdade preocupada com,
- as não vistorias ás casas (instalações elétrica, gás, água) particularmente nos cascos velhos das cidades, vilas e aldeias?,
- a conhecida degradação habitacional designadamente nos cascos velhos em muitos bairros das cidades e vilas e aldeias, sabendo-se perfeitamente como e onde são amontoados (não se diz vivem, diz-se amontoados) dezenas de migrantes?,
- o trabalho, as condições laborais, de muitos destes seres humanos sempre contemplados com estes discursos que a prática desdiz?
Perguntar-se-à, a maioria dos cidadãos portugueses indigna-se com as condições degradantes porventura existentes em explorações agrícolas, na construção civil, etc.?
Tenho as minhas dúvidas.
Porquê? Porque em várias ruas do meu mal tratado país se sabe perfeitamente como e quem lá habita (??), porque em várias zonas se encontram grandes contentores, porque ao andar a pé nos cascos velhos se observa o que se lá passa, porque centenas de pessoas alugam colchões, quartos, a preços muitos discutíveis e nada acontece para isto alterar, etc.
Eu indigno-me, e pouco mais posso fazer do que aqui falar sobre isso, ou denunciar situações que detecto nas zonas onde vivo e nas que mais percorro no país. E quando falo em denunciar tem sido por escrito a quem de direito. Respostas nunca tive.
Como nunca tive resposta do Presidente da República a uma carta que lhe enderecei uma vez sobre determinado assunto. Não deve ter apreciado o tom forte e assertivo a lembrar-lhe as falhas pessoais face às suas responsabilidades constitucionais.
E assim continuamos com estas farsas dos periódicos anúncios sobre, inclusões, trabalho digno, programa escolhas, agenda para o desenvolvimento sustentável, país aberto inclusivo e inovador, empatia com os migrantes.
Depois admiram-se que os execráveis (para mim) Venturas cresçam, Venturas que, para lá das arengas gesticulações e berraria, de concreto definem que medidas? Balão cheio de ar malcheiroso!
Gosto particularmente do socialista programa escolhas; eu é que não tenho possibilidades de fugir daqui com toda a família.
Tenham um bom Domingo. Saúde.
AC
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