quarta-feira, 12 de julho de 2023

COISAS  CURIOSAS
Antes de mais, naturalmente que o que para uns pode ser, curioso, estranho, aberrante, maquiavélico, tenebroso, esquisito, patético, mafioso, etc., poderá não o ser para muitos outros. O que deve ser respeitado.

Isto a propósito de que eu não vi noticiado nos principais orgãos de comunicação social uma apresentação ocorrida no passado dia 30 de Junho, na aldeia de Penha Garcia. Eu sei que sou distraído.

Nesta aldeia, que viu nascer o autarca do concelho a que pertence a aldeia, foi apresentado um conjunto de 12 projetos-piloto de revitalização e inovação territorial de pequenas povoações e aldeias transfronteiriças, no âmbito do Revital.

Como fica sempre bem, falou-se muito e sobretudo de desenvolvimento sustentável do território. Propalado também o desejo de assim se facilitar a fixação de população e naturalmente a melhoria da qualidade de vida. Presume-se, dos que desejavelmente e em crescendo se forem fixando. 

Este é um dos tipos de governo que imagina a fixação de pessoas no interior despovoado através deste tipo de iniciativas que, normalmente, fazem é escorrer dinheiro da UE para bolsos amigos.

Do que me apercebi, falou-se na preservação de tradições e o aproveitamento do potencial endógeno destes territórios. É bonito!

Claro que se anunciou um conjunto de condições para o investimento empresarial inovador e competitivo, a criação de emprego, a transformação digital, e tudo pensado para enfrentar os desafios como por exemplo, a transição energética, as alterações climáticas, a mobilidade sustentável, e a economia circular. É bonito!

Falou-se por exemplo também, num programa para formação de centenas de estudantes nos próximos anos embora, defeito meu certamente, não percebi bem que tipo 
de formação concreta e útil, mas creio que será, como é evidente, à volta da sustentabilidade, da educação, da tecnologia e da inovação social. Bonito!

A ministra Abrunhosa abrilhantou a coisa, teve a companhia de muitos notáveis, e salientou ser muito importante ter uma estratégia comum de desenvolvimento transfronteiriço e falou em instrumentos financeiros, e se bem me apercebi, de orientação de opções políticas.

Pelo que conheço dos resultados dos rios de dinheiro que há anos têm escorrido pelo distrito de Castelo Branco, sei que tem havido, muita sustentabilidade, muita inovação, muita tecnologia, muita incubadora, muito empreendedorismo, etc.
Pena apenas que se veja gente a sair, do distrito, e concretamente de certos concelhos, e pena que nunca se perceba bem onde estão as contas disso tudo, dos projectos, etc. Ao longo dos anos vários jornais afloram este tipo de assuntos mas. . . . 

Vamos aguardar. 
O curioso é ver periodicamente andar por Castelo Branco certos e muito conhecidos advogados da capital. 
Bem conhecidos e habituados a certos problemas!
Não deve ter nada a ver com este tipo de coisas, nada a ver com problemas noticiados há anos e que continuam por não se esclarecerem. Enfim!

Ah, claro que houve almoçarada à grande, e quem pagou?
AC

Ps: por evidente inépcia minha, não consegui descobrir dentro do ministério da chamada coesão territorial (o tal das medidas dirigidas às pessoas), com a transparência que é devida aos cidadãos, o que é o "Revital", o tal programa para a inovação e dinamização das aldeias fronteiriças de Portugal e Espanha.

Para já, a sensação que me fica é que se tentará dirigir uns dinheiritos da UE para aquela aldeia, depois logo se vê. 
O concelho está aliás cheio de coisas que - depois logo se vê.

Por mim, para este tipo de gente, fariam melhor ir à farmácia e comprar o suplemento alimentar em ampolas Revital, tem Fósforo, Geleia Real e Vitaminas. Talvez melhorassem!

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