ORA VAMOS A CONTAS . . . .
Para Marcelo, se percebi bem, isto está pago do ponto de vista económico! Temos, portanto, o costume a sair daquela boca.
D. Américo de Aguiar afirmou que as contas totais da JMJ, com detalhe ao cêntimo, serão apresentadas em breve, uma prestação de contas com 100% de rigor e transparência.
O inarrável Sá Fernandes anunciou - lá para Setembro falamos!
Como é evidente, haverá quem, muito legitimamente, se revolte um bocado por os encargos financeiros terem uma comparticipação enorme do dinheiro dos contribuintes, provavelmente bem superior à suportada pela igreja católica portuguesa.
Haverá, também, e muito legitimamente, quem entenda que o governo e as câmaras municipais envolvidas (designadamente Lisboa, Loures, Oeiras) fizeram bem em arcar com grande parte das despesas inerentes à preparação, organização e realização da JMJ 2023.
Parafraseando um certo jogador de futebol, no fecho das contas falamos.
Entre outras coisas, as contas deverão explicar os atrasos, por culpa de quem, e esmiuçar as história dos ajustes directos.
Isto dito, e sem saber que acordos, protocolos, concessões, houve entre governo, autarquias, igreja, Fundação JMJ, a sensação que tenho é de que, independentemente de me ter regozijado e muito com o evento e a forma como tudo decorreu, continuo a pensar que com o engenho e arte e saber que temos em Portugal nos, arquitectos, decoradores, engenheiros, empresas, etc., teria sido possível idealizar criar e executar um palco/ altar na Parque Tejo igualmente funcional mas mais modesto menos dispendioso e igualmente digno e sublime como devia ser. Idem para o Parque Eduardo VII.
Desconheço se houve alguma intervenção do inquilino em Belém neste processo e, se houve, se foi no sentido de atenuar custos ou o contrário.
Depois, por instituição, entidade serviço, apresentar com toda a clareza e detalhadamente todas despesas, e explicar o que aconteceu, porque aconteceu, porque teve de acontecer assim.
Enumero assim quem creio esteve envolvido e comparticipou, ou não:
- Igreja Católica Portuguesa (patriarcado Lx, dioceses),
- Fundação JMJ 2023,
- Governo,
- CMLisboa, CMLoures, CMOeiras, outras Câmaras Municipais,
- GNR, PSP,
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