sexta-feira, 11 de agosto de 2023

ORA  VAMOS  A CONTAS . . . . 

Para Marcelo, se percebi bem, isto está pago do ponto de vista económico! Temos, portanto, o costume a sair daquela boca.

D. Américo de Aguiar afirmou que as contas totais da JMJ, com detalhe ao cêntimo, serão apresentadas em breve, uma prestação de contas com 100% de rigor e transparência. 

O inarrável Sá Fernandes anunciou - lá para Setembro falamos!

Como é evidente, haverá quem, muito legitimamente, se revolte um bocado por os encargos financeiros terem uma comparticipação enorme do dinheiro dos contribuintes, provavelmente bem superior à suportada pela igreja católica portuguesa.

Haverá, também, e muito legitimamente, quem entenda que o governo e as câmaras municipais envolvidas (designadamente Lisboa, Loures, Oeiras) fizeram bem em arcar com grande parte das despesas inerentes à preparação, organização e realização da JMJ 2023.

Parafraseando um certo jogador de futebol, no fecho das contas falamos.

Entre outras coisas, as contas deverão explicar os atrasos, por culpa de quem, e esmiuçar as história dos ajustes directos.

Isto dito, e sem saber que acordos, protocolos, concessões, houve entre governo, autarquias, igreja, Fundação JMJ, a sensação que tenho é de que, independentemente  de me ter regozijado e muito com o evento e a forma como tudo decorreu, continuo a pensar que com o engenho e arte e saber que temos em Portugal nos, arquitectos, decoradores, engenheiros, empresas, etc., teria sido possível idealizar criar e executar um palco/ altar na Parque Tejo igualmente funcional mas mais modesto menos dispendioso e igualmente digno e sublime como devia ser. Idem para o Parque Eduardo VII.

Desconheço se houve alguma intervenção do inquilino em Belém neste processo e, se houve, se foi no sentido de atenuar custos ou o contrário.

Se eu fosse o responsável primeiro para daqui a umas semanas ter que apresentar as contas relativas à JMJ 2023, nessa apresentação eu começaria por enumerar sem qualquer excepção todas as entidades e instituições e serviços envolvidos, directa e indirectamente, na preparação e realização da JMJ 2023 e nos trabalhos finais/ posteriores de desmontagem, arrumação de material, limpezas, etc. 
Depois, por instituição, entidade serviço, apresentar com toda a clareza e detalhadamente todas despesas, e explicar o que aconteceu, porque aconteceu, porque teve de acontecer assim.

Enumero assim quem creio esteve envolvido e comparticipou, ou não:

- as despesas inerentes aos exames hospitalares ao Papa Francisco para avariar o estado em que ficaram os seus braços, pulsos e ombros depois do despropositado e violento cumprimento Marcelista na chegada a Lisboa (ih...ih...)
- Santa Sé,
- Igreja Católica Portuguesa (patriarcado Lx, dioceses),
- Fundação JMJ 2023,
- Governo,
- CMLisboa, CMLoures, CMOeiras, outras Câmaras Municipais,
- GNR, PSP,
- SIS, SIED,
- PJ,
- Marinha, Exército, Força Aérea, 
- Autoridade Marítima, 
- Proteção Civil,
- SNS, INEM
- Corporações de bombeiros, 
- TAP,
- Protocolo de Estado, 
- Empresas as mais diversas envolvidas, na construção dos recintos, altares, palcos, infra-estruturas as mais diversas para (cuidados de saúde, alimentação, telecomunicações, energia, transportes, segurança, alojamento, saneamento, confecção de paramentos e outros, manufactura de presentes lembranças e mobiliário, musicais, etc.)

Vamos então aguardar. 

Oxalá não se verifique aquela costumeira mania bem parola e Tuga de fazer de conta que certas coisas não contam - ah isso já seria gasto de qualquer maneira ….

Por exemplo: 
- o encargo com o avião da TAP, para levar o Papa a Roma, não conta?
- as despesas com os voos de escolta dos aviões F-16 à chegada e partida do Papa, não conta?
- as despesas da deslocação da fragata estacionada no Tejo não conta?
- as despesas com os voos dos helicópteros para ida a Fátima e regresso, não conta?
- as viaturas do Papa, regressaram a Roma à conta de quem? Força Aérea Portuguesa?
- as despesas com horas extraordinárias dos elementos das forças de segurança e muitos outros das mais diversas instituições, não conta?
- ETC. . . . . . 

Sr D. Américo Aguiar, para ser explicado ao cêntimo . . . . 

AC 

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