Joana Amaral Dias, na sua página de Facebook, escreve o texto que transcrevo em baixo, e coloco-o aqui tendo em conta que é uma Mulher que o escreve, uma Mulher e não outra coisa qualquer! Colorido bold é da minha responsabilidade.
"Um homem ganhou o concurso de Miss Portugal.
"Um homem ganhou o concurso de Miss Portugal.
Um homem disfarçado de mulher, ou mascarado, ou operado. Mas um homem.
Alguém que nasceu com os cromossomas XY e que, por mais estética que aplique, por mais cirurgias a que se submeta, morrerá XY.
Nunca, mas nunca, será uma mulher, uma XX.
Um homem pode ser transgénero, pode querer aparentar ser mulher (ou mulher homo, homem tri, o que for), estando - enquanto adulto - no seu pleno direito, mas jamais será mulher.
Não existem transexuais pela simples razão de que só existem dois sexos biológicos, genéticos e imutáveis.
O que também é extraordinário e perigoso nesta eleição de Miss é que os transgénero que fizeram a ablação do pénis são uma ínfima percentagem da população (0,2% ou 0,3%) e já vencem imensos concursos de beleza no ocidente.
Puxa! Os homens são mesmo bons! São campeões!
Melhores do que as mulheres em tudo, no desporto, na beleza, em todas as áreas, incluindo na área de ser mulher! Fantástico!
Um homem decide parecer mulher e, pouco depois, já aparenta ser uma mulher mais magnética, deslumbrante e perfeita do que qualquer mulher XX, que nasceu mulher, tem experiência como mulher toda a sua vida.
Um homem decide parecer mulher e, pouco depois, já aparenta ser uma mulher mais magnética, deslumbrante e perfeita do que qualquer mulher XX, que nasceu mulher, tem experiência como mulher toda a sua vida.
Os homens conseguem ser melhores mulheres do que as próprias mulheres. São mesmo vencedores! Palmas.
Ah, e, considerando a propaganda e publicidade constante e imersiva, pesando a lavagem cerebral em curso (que chega a negar o facto científico de que só existem dois sexos), é bem provável que a tal minúscula percentagem fermente rápido. Mesmo que a disforia de género seja uma perturbação psicológica/psiquiátrica rara.
Mas será só na beleza? Claro que não. No desporto tiram o pénis, e já está! Ei-los a derrotar implacavelmente as mulheres na natação, no ciclismo, nos pesos. Espetacular. Aguardem para breve novos recordes olímpicos femininos portugueses. Qual Patrícia Mamona, qual Telma Monteiro, qual Vanessa Fernandes, qual quê. Fernanda Ribeiro? Rosa Mota? Já foste. Não tarda nada e as mulheres acabarão acantonadas nos becos sem saída das nossas sociedades, emparedadas, reduzidas a restos porque os homens usurparam o seu lugar. Ficarão remetidas ao papel de prenhas e parideiras. Barrigas de aluguer de borla. Nem para relações sexuais servirão. E isto enquanto não chegam os úteros artificiais, claro. Depois, nem isso. Serão apagadas, silenciadas, enfiadas em alguma cozinha, porão ou cave.
E não venham com tentativas de silenciamento e exclusão, insultando quem isto denuncia de homofóbico, transfóbico, intolerante, anacrónico. Se a invasão dos homens nas esferas das mulheres e se o esbulho dos nossos talentos, méritos ou dons não é machismo, patriarcado, opressão, então o que será?!
Não se trata de discurso de ódio.
Aliás, há mais ridicularização das mulheres por homens que se fazem passar por nós, apresentado-se em modo caricatura e cravejados de maneirismos e meneios disformes, do que em qualquer problematização desta agenda.
Aliás, é evidente que martelar esta ideologia serve sobretudo para dividir e reinar.
Eis os orgulhosamente anti-mulher. Orgulhosamente Sós. Só eles. Os neófitos orgulhosamente sós. Ao pé disto, qualquer ficção de Margaret Atwood parece um históriazinha. Para meninas."
António Cabral (AC)
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