GUERRA
A guerra tem vindo a mudar. Muito.
E nós?
Salvo melhor opinião, digam certas personagens o que disserem, nós, humanos, quase nada temos mudado ao longo dos séculos.
A disputa desenfreada por recursos, SEMPRE, desde os mais comuns aos mais preciosos, ao longo dos séculos, particularmente após a conferência de Berlim em que se definiu a partilha por exemplo de África, levou a guerras sucessivas, mais localizadas, depois mundiais, e depois de 1945, inúmeros conflitos, maiores ou menores, mas sempre até ao presente sem estarem em confronto directo as potências nucleares.
Guerras limitadas, depois guerra globais, regresso à paz pós 1945, com crescentes conflitos dentro da paz mundial formal.
Depois de Hiroshima e Nagasaki não houve mais deflagrações nucleares. Houve sim crescentes ensaios para aperfeiçoamento de novas bombas e vectores, houve rearmamento colossal até à altura de pensarem - é melhor abrandar - e de um lado e outro, vieram os tratados e a limitação e destruição de armamento.
Depois, a implosão da URSS e o fim do Pacto Varsóvia, muitos e cada vez mais satélites em órbita, novos tipos de armamento que o Afeganistão, a Tchetchenia, o Iraque, a Arménia, a Jugoslávia, a Geórgia, o Norte de África, a Somália e Etiópia, Líbano, palestina, Iémen, a Ucrânia etc. têm experimentado.
Direito Internacional? Realidade? Utopia? ONU?
O sistema internacional que vigora assenta em quê? Na esperança de que haja racionalidade, entre pessoas e sobretudo Estados. Primado do direito.
Mas, e os interesses?
Da China? EUA? Rússia? Irão? Arábia Saudita? Índia? Egipto? África do Sul? Brasil?
A noite passada o Irão atacou Israel com aparentemente cerca de ou mais de 300 drones e mísseis diversos.
O que se seguirá?
AC
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