quarta-feira, 2 de abril de 2025

CPI - GÉMEAS e a DESFAÇATEZ

O inarrável Chega arranjou maneira de se constituir uma CPI para analisar a manhosa telenovela das gémeas brasileiras que adquiriram cidadania portuguesa.

Telenovela, e manhosa, dadas circunstâncias várias, e por envolver vários notáveis (???) da Tugolândia, bem conhecidos, estacionados por cá, e estacionados pelo Brasil!

Vi parte de duas sessões da telenovela via TV da Assembleia da República. E, ao longo do tempo, fui lendo muitas notícias e opiniões.

E acertei no resultado: OBVIAMENTE que nem Marcelo, nem Sales nem outros notáveis (????) na máquina do Estado sairiam chamuscados desta telenovela. Só faltou mesmo serem condecorados!

Foi tudo obra do Espírito Santo pois, naturalmente, que só pela cabeça de malandros passaria a convicção de que titulares de órgãos de soberania e dirigentes superiores na máquina do Estado abusasse do seu poder, metesse cunhas, furasse regras, etc. 

Foi tudo limpinho limpinho. OBVIAMENTE!

Vem isto a propósito de um escrito do deputado socialista João Paulo Correia publicado no "perdócio" de 22 de Março de 2025 que só agora li.

O escrito deste senhor termina assim - . . . a dificuldade de última hora trazida pelo Chega foi ultrapassada pela CPI, que desta forma soube prestigiar a Assembleia da República, contribuindo para a relação de confiança que os portugueses depositam nos inquéritos parlamentares  e nas instituições democráticas.

Lê-se - … relação de confiança que os portugueses depositam nos inquéritos parlamentares e nas instituições democráticas - e que devo pensar?

Que o este deputado é apenas mais um dos muitos que há vários anos andam a chuchar comigo e com muitos mais.

Não referiu, não explicou, que acabou por não haver relatório. 

E se a culpa maior será do inarrável Chega e da ainda mais inarrável relatora que é da mesma agremiação, os restantes meninos e meninas têm também culpas no cartório.

Fundamentalmente, todos menos o Chega, trataram de ilibar os tais ditos "notáveis" (???). O Chega em vez de tratar o assunto com decência pensou que com postura de feira a vender cobertores resolvia a coisa. Viu-se!

AC

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