quinta-feira, 19 de junho de 2025

FICARÁ na HISTÓRIA? 
NÃO,  NÃO  FICA!   
AI  FICA  FICA!

Creio que este título resume bem o que muitos dizem de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República.

Quando me debruço sobre este meu concidadão há mais de nove anos eleito Presidente da República, vem-me sempre à memória, a história da rã e o lacrau, mais o comentador de tudo e mais alguma coisa, o interventor muitas vezes a despropósito, o sim não mas talvez.

Também me vem à cabeça, a sua cultura, capacidade intelectual,  inteligência, argúcia, inconstância, inconsequência.

Naturalmente que ficará na história. É um dos Presidentes da República Portuguesa (PR).

Estão todos na história de Portugal, todos os PR, reis, nobres vários, certos militares, caravelistas, descobridores,  Primeiro-ministros (PM) Salazar e Caetano incluídos, escritores, poetas, cientistas, professores, historiadores, embaixadores, desportistas, etc. 

Estão todos na nossa história, como representaram Portugal, pelo que fizeram por Portugal, pelo que não fizeram e podiam ter feito, porque desgraçaram Portugal.

Sobre cada um se disse e escreveu muita coisa.

Sobre cada um ficou na história e para sempre o que fizeram, para o bem e para o mal da sociedade nacional, e até para o mundo.

Pelo menos três homens conhecem muito bem Marcelo Rebelo de Sousa: Pinto Balsemão, José Miguel Júdice e Santana Lopes.

Numa recente entrevista Júdice retratou bem o político, e Presidente, o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa.

O que conheço eu de Marcelo Rebelo de Sousa?

O que é público. 

Mas, também, alguns breves episódios da vida, pois Portugal é pequeno. 

Conheço o episódio que em tempos aqui relatei, sobre a sua subida a um andar perto do Palácio de Belém, depois de uma janela ter sido cumprimentado quando depois de jantar passeava na rua comendo um gelado.

Conheço o episódio em que entrou num conhecido hotel em Cascais com o traje e raquete de tenista para cumprimentar uma aniversariante amiga, também grande amiga da minha mulher que estava no lanche da aniversariante.

Conheço o episódio no MEO Arena em que, para espanto de muitos, veio cumprimentar quem me é muitíssimo próximo. E fico por aqui.

Já o escrevi no passado, uma vez com excesso de linguagem que corrigi e dei a mão à palmatória, votei em Marcelo na eleição em que ganhou o primeiro mandato. Apreciei o que disse na campanha eleitoral. Votei branco na eleição em que ganhou o 2º mandato.

Votei assim porque tinha esperanças, que se confirmaram no primeiro mandato. Designadamente porque reaproximou os portugueses das instituições do Estado. É a minha opinião.

Votei assim, branco, para o segundo mandato pois considero que no último ano do primeiro mandato começou a apalhaçar a função, a destruir o crédito justamente granjeado nos primeiros 4 anos de exercício de funções. 

O segundo mandato confirmou plenamente o meu juízo sobre ele. E Portugal está a sofrer em boa parte pela inarrável aliança que fez com António Costa. Adicionalmente, considero que estilhaçou um dos maiores e importantes poderes do PR, o poder da palavra, que deve ser usada com moderação. 

É a minha opinião, naturalmente, discutível como todas, mas a respeitar.

Tenham um bom dia, um bom feriado, saúde e boa sorte.

António Cabral (AC)

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