sábado, 21 de junho de 2025

QUEM QUISER QUE O COMPRE
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Sublinhando que PS e PSD têm convergido historicamente em matérias de política de Defesa Nacional, também aqui parecem concordar”do ponto de vista dos valores e dos objetivos”. Todavia, “é fundamental que o governo nos faça uma leitura mais precisa sobre o impacto económico e financeiro, quer em termos das capacidades militares que devem ser acrescidas, quer em termos da da economia nacional”, alertou.

Uma maioria de políticos, autênticos palradores, descuida-se muito nos discursos, gongóricos quase sempre.

Nesta pérola, de uma das suas respostas a jornalistas, o ex-imperador dos Açores acaba por confessar o que quem é intelectualmente sério e rigoroso sabe, e que é o seguinte: que desde 1991, apesar da chegada de fragatas Meko alemãs, mais os 5 helicópteros Lynx para a Marinha, mais a base desses helicópteros dentro da BA 6 da Força Aérea, no Montijo, mais alguns aviões e pouco mais, creio, o PSD e o PS conduziram as Forças Armadas e a despesa com defesa nacional ao estado actual.

Estes partidos sempre se entenderam para ter DITOS ministros da defesa nacional coisa que nunca foram, têm sido apenas ministros da "tropa" e os governos empurram para eles, por exemplo, o encargo de de 10 em 10 anos mais ou menos tratar de um compêndio a que chamam Conceito Estratégico de Defesa Nacional. Portugal neste capítulo como em termos gerais não tem como país um rumo global a 30 ou 40 anos.

Estes dois partidos, nas discursatas em simpósios e conferências, ou em artigos para os OCS, ou quando vão às escolas militares e ao instituto militar em Pedrouços, nessas alturas têm o cuidado de ser prudentes e rigorosos com conceitos e teorias.

Mas, na realidade, são os maiores responsáveis por terem instilado na sociedade portuguesa que defesa nacional = forças armadas.
ERRADO.
As forças armadas constituem, tão só, um dos pilares da defesa nacional, o pilar militar a que, desejavelmente, se espera nunca vir a recorrer.
Voltarei ao assunto.
AC

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