PORTUGAL: certas coisas não são de agora
Nota prévia: Não sou historiador, mas sempre gostei de estudar História, cada vez mais me interesso por História, nacional e do mundo, então agora que, particularmente nos últimos 30/ 40 anos, uns quantos se entretêm a construir as suas narrativas, a reescrever a História para acomodar a sua ideologia.
Desde quando começou Portugal a cair para a cauda da Europa?
É pergunta que alguns farão, e as respostas certamente variarão.
Os do costume dirão que a desgraça global de Portugal aconteceu no tempo de Salazar e Caetano, tendo a I República sido uma maravilha completa e do 25 de Abril para cá um espectáculo radioso.
Ora com o 25 de Abril adquiriu-se liberdade, Estado de direito democrático, eleições periódicas formalmente livres sem empecilhos ou farsas, país a funcionar com formal separação de poderes.
Tendo-se progredido imenso desde o 25 de Abril de 1974, como escrevi detalhadamente há dias, a realidade é que nos encontramos com problemas sérios por resolver. E continuamos a resvalar para a cauda da Europa.
Certas coisas não são de agora, é o título de uma série de pequenos textos em que recordo da nossa história questões com muito tempo.
Hoje é o primeiro.
António Cabral (AC)


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