sexta-feira, 4 de julho de 2025

FÁBRICA  de  BRAÇO  de  PRATA
"Curiosity killed the cat"

Sou curioso quanto baste. Não sou intrometido.

Às vezes a curiosidade leva-me a sítios e coisas interessantes outras . . . . . . . curiosas. 

Ao longo da designada avenida Infante D. Henrique (para um e outro lado) há um aspecto muito diferente do que ali existia antes da Expo 98 ter sido pensada. Mas persistem "preciosidades" de degradação, também nas ruas para dentro. Basta andar por Xabregas, Beato, Poço do Bispo, Braço de Prata.

Havia depósitos de combustível, havia uma aspecto horrível entre aquela parte de Lisboa e o Tejo, havia por exemplo Beirolas cheirando a militar e guerra colonial/ guerra do ultramar, havia Braço de Prata onde residia um dos esforços para prosseguir a guerra em África.

Acabou a guerra que mantivemos em África, mas o horroroso mau aspecto daquela zona manteve-se décadas.

Há cerca de talvez 15 anos andei numa estranha ruela, Rua Capitão Leitão, à procura (com a minha mãe) da casa onde viveram por algum tempo os meus avós maternos, onde nasceram as duas filhas, sendo a mais nova a minha mãe (8 JUL 1925 - ??). Um sítio pouco recomendável. Já não se achou. Mas o que se via era ainda muita degradação.

Voltei lá ontem, melhor não estava. E por curiosidade fui ver aquilo que hoje chamam "Fábrica de Braço de Prata".

Depois de andar lá por dentro da agora dita "Fábrica", depois de observar bem e ver quem por lá andava, observar o estado daquilo, observar a limpeza e organização, tudo muito "semelhante" 😳😳 ao que se observa por toda a enorme área "Parque das Nações", decidi ir visitar a "Fábrica" pela NET.

Respeitando, SEMPRE, a opinião de outrem (concordando e discordando), cheguei às seguintes conclusões":

- propaganda e realidade (como sempre soube), reconfirmei que são coisas muito diferentes.

- pareceu-me ser um daqueles sítios a que alguns chamam "da noite lisboeta".

- pareceu-me ser um aqueles sítios a que alguns chamam "ninhos de cultura".

- pareceu-me ser um daqueles sítios onde se pode colocar aquilo a que alguns chamam "palcos mais arrumados".

- a limpeza do local e o aspecto higiénico de certos residentes, de cujo odor me apercebi, conjuga bem com certos estilos. Respeito, mas não é o meu.

Das várias fotografias, deixo apenas quatro, as que imagino menos impressionáveis. 

AC 

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