Os castelos continuam na moda. Aliás é com grande desgosto que verifico que alguns estão num estado de conservação miserável. Mas, felizmente, muitos mais estão ou bem conservados ou pouco estragados.
Os castelos foram construídos séculos atrás, e sabe-se porquê, com que objectivos.
É uma boa parte do excelente património edificado, do nosso e de outros países.
Mas os castelos, melhor, os castelinhos que hoje continuam a ser defendidos com unhas e dentes, são os do clientelismo, do corporativismo, da promiscuidade entre as negociatas e a política, do compadrio, do nepotismo, do falso jornalismo, da falsa justiça, das máfias várias, da demagogia.
Não me comovem nem os líderes do PCP e seus acólitos melancia, nem do BE, nem Marinhos Pintos, nem juízes ou juristas da moda.
Mas é interessante ver no PS/ PSD/ CDS meterem um bocado os pés pelas mãos quando se lhes põe à frente do nariz os números que se podem retirar dos respectivos programas. Seja sobre pensões, seja sobre outra área qualquer.
Aí saltam os jornalistas de topo e os outros do trabalho mais sujo, aí surgem os Relvas, os Lellos, os Silva Pereira, os Campos, os meninos do Paulinho, a vociferar arengas várias, e tudo a morrer sem culpados. Sempre mistério.
Cada vez mais convicto, temos um grande sarilho para equacionar em 4 de Outubro.
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