Do DN de 16Maio2018 - "Quando as estações televisivas fazem longos diretos com os borra-botas em coluna fascista atravessando a cidade à ida e vinda de um jogo de futebol. Quando se mandam polícias pastorear borra-botas pela cidade. Quando os líderes dos clubes são boquirrotos. Quando as capas de jornais desportivos privilegiam as palavras dos boquirrotos em vez do rasgo corrido de Gelson. ..........Quando essa arte e ciência que encanta miúdos e velhos é comentada em prime time por tipos talvez de meia-idade e certamente com um terço de inteligência. ............. Quando as assembleias gerais presididas por bombeiros incendiários têm mais destaque do que o ato luminoso do Perdigão, do Desportivo de Chaves, a cuidar de uma bola. Quando os talentosos Paulinho, do Braga, e o Rafa, do Portimonense, são menos conhecidos do que ........... Quando se vandaliza em grupo uma estação de serviço e já nem se noticia porque o autocarro dos gatunos e brutos vai a caminho de um estádio... Então, quando tantos miseráveis"........
Mas há mais muito mais, principalmente as centenas de políticos que nos têm desgraçado há décadas sempre confraternizando com essa gentalha toda, sejam os comentadores e os ditos jornalistas (???) desportivos, sejam os sucessivos dirigentes dos clubes e certa gente das chamadas estruturas do futebol, com quem convivem nos camarotes, com quem jantam nos camarotes e em outros locais, permitindo esta coisa vergonhosa que é a justiça desportiva; o resultado está aí.
Juntem certos energúmenos e inenarráveis bombeiros e certos autarcas, e está feito o cocktail que diariamente se vê, em que ontem foi um trágico exemplo. Que se repetirá, sendo que a dimensão poderá ser diferente.
AC
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