terça-feira, 29 de maio de 2018

ARMAS,  DEFESA NACIONAL, e  PANTOMINEIROS
Vejo nas notícias matinais que a agência de compras da NATO está a demorar as aquisições de vários equipamentos para as forças armadas Portuguesas.
Aquisições, material, que o inefável e inchado ministro da tutela já tinha anunciado há pelo menos dois anos.
Diz-se que é tudo muito complexo.!!!
Complexo, acredito piamente. 
Nestas coisas da vida moderna existe de facto muita complexidade, em tudo o que é tecnologia contemporânea.
Mas esta gente continua a considerar que todos os portugueses são totós, à excepção dos governantes e dos seus amigos dos negócios e do avental e dos bem instalados na vida por intermédio deles.
Estão enganados. 

O atraso pode dever-se a muita coisa.
Certamente alguma complexidade.
Certamente, em parte também, aquilo que é muito típico dos parolos e que é, quando encontram uma oportunidade, querem um Bentley, não se contentam com um BMW topo de gama.
Mas grande parte da complexidade deve-se, também, e quero acreditar que está sobretudo nisso, na teia de gente que pode e de certeza mexe cordelinhos em Bruxelas, a mando de Lisboa, quer na parte militar directa, quer na parte política e diplomática em Bruxelas.
Sim, existem muitos escritórios, muitos telefones, na Delegação Portuguesa junto da NATO, na Embaixada, nos vários pisos dentro da NATO, etc.
E até não é que dá jeito atrasar tudo e mais alguma coisa, para manter contas certinhas?
Mas enfim, como existem ainda por cima jornalistas vários ditos "especialistas" (só para rir) em assuntos de defesa e militares, que nunca espremem as coisas e os políticos manhosos, continuamos nisto, continuamos com avençados amigos sempre a fazer fretes.

É o que continuamos a ter, na defesa nacional, nas forças armadas, na administração interna, na agricultura, na estrutura do governo, na investigação científica, na saúde, nas PPP's, no investimento, na ferrovia, nos portos, no aluguer de meios para combate a incêndios,  na patética discussão sobre nomes de museus, ......ai, vou parar, que ainda me canso.
Por uma vez concordo com Rui Rio, PAÍS das MARAVILHAS.
António Cabral
(AC)

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