quinta-feira, 24 de maio de 2018

Bom, mais umas linhas sobre a "PORCARIA"
Verificar-se que tanta gente fala e escreve sobre certas criaturas sempre referindo - ai que pessoa tão "discreta" é pelo menos curioso, para não dizer patético.
São discretos a passar bens para fora do País, são discretos na exemplar carreira, são discretos no compadrio, e de tanta mansidão e discrição se esquecem de procurar leis, se esquecem de tomar os comprimidos para a memória. Porque será?
Talvez, por exemplo, porque o dia não tem mais do que 24 horas e elas esgotam-se no afã de, nos escritórios e nos recatados locais de encontro, prepararem a legislação que vai favorecer outrem.
É a pouca vergonha do costume que, talvez, sei lá, 4 a 5 milhões de "tugas" não se aperceba por efeito da bovinidade em que caem e gostam de se manter com futebol e TV, e a maioria dos restantes apesar de integrarem as gerações mais bem preparadas de sempre (??), se entretém com cães no restaurante, com géneros, com eutanásia, com discussões de nomes de museus, com tanta M**** absolutamente essencial à sociedade.
Os problemas da pesada máquina do Estado, a corrupção, o sistema de justiça, as poucas vergonhas no sistema de educação e da saúde, o desemprego, os salários, o que deviam ser as Forças Armadas no nosso País, isso não interessa nada, como dizia o arrogante Sócrates. 
Como diria a minha velhota vizinha na aldeia - está bem de ver, isto é só aldrabices, a mim não me enganam que já estou escaldada!
Lapsos!
Para responder com toda a franqueza, como gosta de referir sempre e ontem na AR o intrujão-mor repetiu, Merdas, direi antes!
Transparência, incompatibilidades e mais respostas simples e directas aos jornalistas sobre património e fita de tempo, está quieto!
Entra outra vez a discrição do fulano.
Discrição? Silêncio, ocultação, negação.
Há uma expressão lá na aldeia de que gosto imenso - trafulhas!
António Cabral

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