domingo, 14 de março de 2021

VIDA COMO ATÉ NOV 2020, NÃO VOLTA!

Esta frase é cá de casa. É mais ou menos do fim de Janeiro passado. Desalentada. Como muitos milhares (milhões?) de concidadãos aguenta isto pior que outros, pior do que eu. Eu, nem melhor nem pior que a média dos meus concidadãos, em boa parte consequência da profissão mas muito também por formação desde novinho (14/15 anos), sou mais frio, coriáceo, aguento muito, até um bocado empedernido, epíteto directo com ar ternurento ouvido algumas vezes por quem me olha ainda como se eu ainda estivesse de fraldas e a espernear. 

Além disso, circunstâncias da vida privada conjugadas com muitas circunstâncias da vida profissional deram-me ao logo dos últimos 30/ 35 anos um muito bom conhecimentos do que são certos políticos, certos responsáveis, certos dirigentes. E não é conhecimento de jornais.

A pandemia tem ajudado a acabar com alguns mitos nacionais.

Em familiares e amigos e conhecidos, a par de nesta fase da vida caírem ainda por cima coisas graves de natureza diversa, surgem afloramentos de hipocondríaco e em outros não querem ver realidades.

Uns ficam aterrados, outros que isto vai desanuviar e até um - "temos de confiar neles, que eles sé que sabem".

Ora, como me parece que é evidente, este vírus não vai desaparecer, e de cada vez que houver mais poeiras ou mais vento ou mais frio mais complicações respiratórias haverá. Por causa deste e de outros bichos.

Lembrem-se que a China, EUA, Rússia, Alemanha, Israel, França, Índia, Paquistão e outros, não vão parar com estudos e desenvolvimentos vários, chamem-lhe investigação científica a bem da humanidade ou chamem-lhe a base de guerra bacteriológica.

Crises sanitárias serão uma realidade periódica. A máscara e outras coisas não desaparecerão das nossas vidas. Tenho perguntado a alguns amigos se ainda se querem rir como fizeram há mais de vinte anos quando lá na aldeia na Beira-Baixa demos de caras com turistas japoneses a maioria deles usando máscaras!

Colocar-se-á cada vez mais o controlo das populações? A todos os níveis? Quarentenas? Cercas sanitárias? Guetos? Limitação de circulação?

E os direitos e as liberdades? Aguardemos por exemplo a conjugação da lei de emergência sanitária de Costa com as habituais e constantes cativações que também nunca mais se irão embora.

A bem da Nação!

AC

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