C O M E M O R A Ç Õ E S
Em Portugal há a mania das comemorações laudatórias, grandes festanças. O caso presente da JMJ, para além de tudo o mais, enferma desse vício nacional que, pessoalmente, considero como sempre considerei bastante saloio e próprio de vaidosos sem motivo para tal.
Por isso, para qualquer evento simples ou grandioso há que arranjar palcos, tribunas para albergar os VIPs portugueses, VIPs que na maioria dos casos não passam de uns tristes Very Important Potatoes!
Estou a lembrar-me do caso passado com um grande amigo que sugerindo uma tribuna normal, suficiente para as cerimónias em mente, foi fulminado com o olhar do chefe - e as senhoras, e as famílias, etc.?
E lá se gastou mais do dobro do dinheiro e nas cerimónias, o dobro dos Mercedes, BMW e Audi a circular para as FESTAS.
Comemorar seja o que for, deve ser digno o suficiente, sem excessiva pompa, ter em conta o protocolo de Estado, mas ser rigoroso e parcimonioso nos convites.
Comemorar seja o que for, deve ser mais um acto de reflexão do que a contemplação da história.
E isto, quase sempre, é esquecido pelos jactantes, pirosos, saloios, vaidosos, inchados porque momentaneamente nas suas vidinhas e, quase sempre por direito legítimo resultante das urnas, andam em popós pagos por todos nós, e vivem à custa de todos nós.
Comemorar deve ser um acto de reflexão.
Oxalá em Abril de 2024 assim aconteça, pois vivendo em liberdade, FELIZMENTE, estamos cheios de crescentes problemas.
Tenham um bom fim de semana, saúde.
António Cabral (AC)
Sem comentários:
Enviar um comentário