quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

POLUIÇÃO VISUAL, DESRESPEITO USUAL

Não é de agora, seja por ocasião de disputas eleitorais, seja ao longo dos anos com as periódicas provas de vida política, como igualmente constantes enxurradas de propaganda a propósito das mais variadas questões, por todo o lado são colocados e se mantêm muitas vezes meses e meses, cartazes e outras manifestações de autêntica e brutal poluição visual.

Em regra as câmaras municipais estão-se borrifando para o assunto, mesmo que alguma legislação exista sobre o assunto.
Não há rua, rotunda, circular externa, praças e pracetas, zonas de jardins ou a eles quase colados, não há zona que escape à inundação de cartazes e outros elementos de propaganda.

Bem sei que a CRP estabelece no Art 113º que as campanhas eleitorais se regem designadamente por liberdade de propaganda. 
À boa maneira Tuga fazem portanto o que lhes apetece. E ai do presidente de câmara municipal que se atreva a tentar limitar a vergonhosa poluição visual, que devia estar delimitada e não acontecer o que há décadas se verifica. 

Para certas coisas a liberdade em Portugal dá muitas vezes lugar a quase libertinagem.
E cartazes ficam eternidades nos mesmos locais.
Diz-me um amigo, oh pá deixa lá!

É uma das razões porque estamos como estamos, oh pá deixa lá!
AC

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