Por Pedro Zagacho Goncalves 13:40, 15 Abr 2024
No meio da crescente instabilidade no Médio Oriente e no contexto internacional, o Chefe do Estado-Maior da Armada, o Almirante Gouveia e Melo, assegurou que a Marinha Portuguesa está pronta para enfrentar um eventual ataque israelita no Mar Mediterrâneo, no âmbito da guerra contra o Hamas, mas principalmente em retaliação ao ataque massivo lançado pelo Irão este fim de semana.
Em declarações à SIC, o almirante destacou a longa experiência da Marinha Portuguesa na região mediterrânica, garantindo que as operações navais continuarão como planeado, sem preocupações adicionais.
“A Marinha portuguesa opera há largos anos no Mar Mediterrâneo e, por isso, irá fazer uma nova operação sem nenhuma preocupação específica, nem especial”, afirmou Gouveia e Melo. Ele sublinhou que, apesar da situação volátil no Médio Oriente ter sido exacerbada pelo recente ataque do Irão a Israel, a Marinha portuguesa está preparada para lidar com tais eventualidades.
O almirante também observou que o conflito bélico em curso na Ucrânia contribui para um “contexto internacional preocupante”. No entanto, reiterou a prontidão e a adaptabilidade da Marinha Portuguesa face às condições mundiais atuais. “Nós preparamo-nos para estas eventualidades e vamos operar no Mediterrâneo como sempre operámos”, assegurou.
Gouveia e Melo enfatizou a importância da preparação contínua da Marinha, destacando que, dada a instabilidade global, “não é estável”. Ele concluiu reafirmando o compromisso da Marinha Portuguesa com o seu dever: “Somos uma Marinha de guerra, fazemos parte das Forças Armadas e temos de estar preparados para essas eventualidades”.
Acabo de saber que os Ayatollahs do Irão depois de conhecerem estas declarações, convocaram também para amanhã, como Marcelo, o respectivo Conselho de Defesa Nacional.
Estão entre o perplexo, preocupados, receosos!
Aguardemos o desenvolvimento das hostilidades.
Por cá, como de costume, não se sabe em concreto, não se conhecem os detalhes, a agenda do CSDN convocado por Marcelo para amanhã. Tudo leva a crer que, estando presente no CSDN o chefe do estado-maior general das forças armadas, se aborde a estratégia naval a adoptar no Mediterrâneo pelas nossas forças navais bem como a estratégia a adoptar pelo submarino que foi ou vai ser enviado para o Ártico para colocar em sentido as forças navais de Putin.
Aguardemos.
António Cabral
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