segunda-feira, 15 de julho de 2024

O  PORTO e a  SEGURANÇA
Ainda há poucos dias li notícias sobre operações várias das polícias no encalço de grupos de criminalidade e designadamente bandos da droga.
Recorrente.

Recorrente esse caso, o da droga, com os colaterais que são as notícias sobre certos bairros onde a miséria humana grassa, nas mais diversas variantes.

Agora, sobre um prédio abandonado numa dada avenida do Porto são reportados receios e incidentes vários.
As pessoas andam, obviamente, cada vez mais apavoradas.

Li a notícia duas vezes.
Coisas que me chamaram à atenção:
- o que agora é noticiado tem anos de existência, é do conhecimento das autoridades,

- sempre terá havido alertas às diferentes autoridades, designadamente as polícias, a autarquia, o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), a proteção civil, o NPISA (Núcleo de Planeamento e Intervenção a Pessoas em Situação de Sem-Abrigo),

- está em causa um elevado número de indivíduos que assalta, provoca distúrbios, faz corridas ilegais, entrega-se a práticas ilícitas as mais diversas, 

- está no centro da coisa um edifício que foi/é do Estado, esteve dado à Direção de Recrutamento Militar, está abandonado e é ilegalmente ocupado por gentalha, 

- se percebi bem o que li, parece existir um conjunto de questões legais e administrativas que dificultam a solução do problema que terá de passar, creio, por desalojamento dessa gentalha do local em causa, arranjar solução para os instalar e integrar; integração, é possível?

O que parece estar a passar-se evidencia uma certa demora em olhar o assunto de frente, com rigor e determinação.
Entretanto, a população vive assustada.
Isso interessa?
Se calhar nada, ainda não estão a tratar das próximas eleições autárquicas. De qualquer maneira, o sr Moreira já não se pode recandidatar.
AC

Ps: Hoje no JN, mais uma notícia de violência, agressão a turistas, na zona da chamada "movida", por gentalha suspeita de ligação ao tráfico de droga. O costume. Com os nossos brandos costumes isto nunca vai abrandar, quanto mais acabar.

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