QUEREM-ME CONVENCER DE QUÊ?

Serviço de Estrangeiros foi alertado sobre perda de nacionalidade de Sobrinho, mas não apreendeu passaporte.
Funcionária da Loja do Cidadão detectou o erro, que não foi comunicado às instâncias intermédias ou superiores do IRN. Sobrinho pediu a primeira renovação em 2010 com carácter de urgência.

Querem-me convencer de quê?

Que isto se passa há décadas apenas por acaso, por distração?

Que isto se passa inocentemente?

Que isto se passa apenas porque sim?

Ou que isto se passa há décadas apenas porque foi acontecendo aquilo que todos sabemos que se continua a passar?

E a culpa é de um PM seja ele Guterres, Barroso, Lopes, Sócrates, Coelho, Costa, Luís?

Antes dos computadores era assim que com certas pessoas se passava: quando no monte dos processos, tributários, do foro ordenacional ou outros, o de certa criatura se aproximava de cima, era caridosamente passado para o meio do monte, por exemplo.

Se a liberalidade entregue até fosse bem gorda, então até passava outra vez para a base do monte.

E a vida continuava, como de costume, a passear os popós caros pela Praça da República, a comprar por exemplo propriedades resultantes do progressivo desmantelamento de Rio Frio, etc.

E a vida continuava!

Com os computadores parece que tal não pode acontecer . . . . 

MAS ACONTECE SEMELHANTE! ACONTECE O COSTUME!

E por essa máquina do Estado continuam a existir muitos e muitas a precisar de óculos, têm problemas graves de visão, e por isso não reparam em certas coisas. Tadinhos e tadinhas!

E não digo mais . . . . isso mesmo, pintassilgos não são pardais!

Tenham um bom Domingo. Saúde.

António Cabral (AC)