segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Política Tuga, Jornalismo Tuga, Não Saímos disto

Pode entender-se, é certamente natural e legítimo, que façam o maior dos esforços para vender os jornais e revistas onde trabalham, para conseguirem a melhor posição possível quanto a audiências nos canais televisivos onde trabalham.

Pode entender-se até que, à pala da proteção das fontes, muitas vezes escrevam e digam algumas vacuidades, que atirem o barro à parede a ver se pega.

Mas já é difícil engolir tanta incompetência, e tanta superficialidade e, particularmente, a costumeira não verificação de dados disponíveis.

O caso dos professores ou da falta deles é um dos exemplos.

Outro exemplo, as questões da habitação, dos bairros (???) de gritante degradação como por exemplo entre muitos, nos arredores de Almada (Caparica, Penajóia), no Seixal, etc.

Outro exemplo, em tudo o que respeita a Forças Armadas.

Outro exemplo, a telenovela Gouveia e Melo candidato.

Não saímos disto, da superficialidade, da incompetência, do servilismo, do compadrio, da ausência de rigor, do tão poucochinho esqerdalhóide da treta. 

Outro exemplo? É ler Pacheco Pereira no "perdócio", e avaliar.

Respeito, SEMPRE, a opinião de outrem, concordo umas vezes, discordo outras. 

Mas procuro ser isento e rigoroso. Penso pela minha cabeça e quando erro, me engano, quando descurei outras perspectivas, não tenho problema nenhum em dar a mão à palmatória. Reconheço como sempre fez Bento de Jesus Caraça.

Mas é cada vez mais insuportável para mim o tão baixo nível que por aí se vê. Na política, no jornalismo. 

Naturalmente, admito estar a ver mal algumas coisas.

AC

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